domingo, 28 de fevereiro de 2010

Por barreiras... assim saltamos em fundo áquilo que pretendemos alcançar


Todos temos os nossos objectivos, trabalhamos e lutamos para isso, a cada dia, é uma forma de sentirmo-nos motivados, sentir que temos algo a cumprir e sem isto o tédio seria e governava a nossa vida. Que os arranjemos, pois então, objectivos alcançáveis que na nossa dificuldade não vejamos assim uma impossibilidade de os transpor. Um a cada um que com a nossa maior disponibilidade e dedicação façamos para que eles sejam a nossa realidade; e por certo o serão, basta acreditarmos.


Um objectivo é a força maior, a meta da nossa corrida de fundo, aquilo que vemos assim perspectivando tudo aquilo que a cada passo, as cada esforço e suor, nos faz ver que sempre vamos chegando mais perto, iremos acabar esta corrida, não muito depressa, mas sim em marcha para podermos desfrutar de tudo e não nos cansar por forma a que desistamos de tudo.

Assim diremos que isto é o nosso trabalho, exige treino, e com recompensas teremos, muito teremos, assim a receber, o que alcançamos e ver os nossos propósitos alcançados faz-nos valorizar e ver que necessitamos deles, nunca nos podem faltar, seria sinal de que algo nos faltava nas nossas vidas, e sem eles mesmos não os conseguíamos traçar aquilo que é a nossa vida.


Todos os temos, a cada coisa, na mais usual à mais complexa, iremos trabalhar assim para ver a nossa realidade objectivada, e ela é assim, como antes o faziam de sol a sol trabalhava-mos afincadamente para ter o nosso pão na mesa e não passarmos fome; e nós não podemos passar fome, assim é sinal que nos falta algo, objectivos por assim dizer, a que nos faz desmoralizar e abater ainda mais, é necessário tê-los, uma grande, maior necessidade nas nossas vidas. E ela é, e por si um objectivo, o nosso será assim vivermos, preenchidos, pelos objectivo a que nos proporciona e nos dá, permite a que lhe dê-mos o maior significado. E ela é feita disto, teremos de traduzir o que nos quererá dizer e transcrever assim aquilo que são para nós.


Objectivos, que sejam, que tenhamos, que nunca nos falte, a cada dia será o nosso sol, aquilo que nos transborda de luz e faz nascer tudo a natureza permite, que plantemos por assim dizer nossos objectivos, deixemos crescer e colhamos e não deixemos secar por muito na eira que nos faça perder a motivação, da nossa colheita. Assim na nossa mesa nos alimentamos.


O nosso objectivo passa por tê-los, e teremos assim de fazer ver por eles, nunca nos pode faltar, sinal é de que algo nos falta, e nos deixamos ir neste ciclo vicioso a que nos leva a ir por baixo, não (!), teremos é de ter sim as perspectivas altas, e os mesmos moram lá em cima.

Que arranjemos os nossos e muitos, para construir o nosso, esse real significado que lhe queremos atribuir.


Que muitos objectivos nos atravessem...

sábado, 27 de fevereiro de 2010

Incentivos

Perguntamo-nos quando olhamos para esta página criada e qual a nossa intenção de tudo isto, será um expressar daquilo, o que é a vida, e assim mesmo o digo, a vida é um incentivo, temos de sentir isso mesmo, saber o que ela nos proporciona e fazer por ela que isso se torne, um mesmo incentivo que nos permite viver, de bem com ela.

Sentirmos incentivados cria-nos assim um bem-estar que faz, com que viver a vida com o máximo esplendor, faz-nos sentir valorizados, criar condições que nos dá, jogando com as suas ferramentas, possamos montar, criar o nosso conceito de vida. As nossas mais variadas vivências faz-nos a que diferenciadamente cada um de nós construa a nossa vida e os nossos objectivos. Será assim um objectivo supremo incentivar a nós como aos outros, será deste modo que estamos a valorizar o aspecto primordial de todos nós.

Todos temos dias, horas, segundos, momentos em que desacreditamos, em que nos deixamos abater, caímos simplesmente, para projectarmos ou assim, que permita que corram conforme os nossos desejos, deveremos procurar esse mesmo incentivo de forma pudermos ultrapassar tudo isso e o que nos confrontamos. No meio de um problema existe sempre a resposta, todos nós a procuramos, resolver assim, por si isto que faz tanto parte dela que a forma de conseguirmos lá chegar é sentirmo-nos incentivados, é isso que nos dá forças, para dar a resposta aos nossos problemas.

Todos sabemos que isto é essencial para tudo, na vida, no trabalho, na família, a cada aspecto proporciona no seu modo, sentir realizados com isto na nossa vida, quando perdemos objectivos teremos por si encontrar formas de alcançar o que nos propomos, temos assim de os criar para que possamos dar o nosso significado.

Compreende-se que o, ou por vezes estar em baixo não nos permite ver as coisas com a sua maior clarividência, e vamos deixando ir mais para baixo, deixamo-nos cair, empurrando para o nosso poço seco o balde vazio que sairá com a sua secura de água. Temos de encher esse, o nosso poço, que transborde, e consigamos ver o nosso reflexo na água, é então a resposta que conseguimos olhar para nós, conseguimos ver a nossa imagem, aquilo que somos e tal como ela límpida e transparente. Acontece por vezes turvarmos as nossas águas mas temos assim de reciclar a nossa água para que nunca nos falte; esta água é a essência da vida, e que ela nunca nos falte a que um dia morramos de sede.

Incentivarmos é isto tudo, é dar valor ao que merece o seu, dar condições a nós e a si, é criar uma rampa nos acessos que muitos vêem dificultados por cada degrau que nos aparece para subir, a subir ou a descer, mas a cada um pelas ondas da nossa vivencia consigamos no meio-termo ter uma rectidão que nos permite caminhar sem esforço. Mas assim existe muitas coisas que exigem o nosso esforço, será assim que vemos a importância que lhe atribuímos, o reconhecimento que lhe damos e isto não é feito de facilidades, é uma luta, uma luta nossa e com coragem haveremos travar, assim podemos sentir o sabor da nossa vitória. E nossa vida é feita de vitórias, é assim que a deveremos ver. No e pelo meio existe sempre aquilo e aqueles que nos ajudam nas nossas feridas criadas por tudo, ajudam a sarar e incentivam por ela fazê-lo novamente. Muitas guerras teremos para travar, mas na busca da paz, a nossa paz interior.

sexta-feira, 26 de fevereiro de 2010

Muito criticamos, pouco elogiamos!...


Será o nosso mal? Pouco sei se o direi, mas por vezes denota-se, no nosso dia-a-dia, na vida, muito criticamos, pouco fazemos, ou melhor, é mais fácil ser-se critico, a que nós saibamos elogiar que a maior virtude que podermos ter é sabê-lo fazer; saber no momento exacto dar a palavra, o reconforto e valorizar aquilo e tudo o que fazemos, e quando o fazemos bem merecemos, e julgo que bem, um elogio de reconhecimento.

Criticar não é de todo mau, mas também que o saibamos fazer, e assim, fazê-lo de forma construtiva, assim é que podemos analisar, o que de mau fazemos e tentar corrigir em melhores aspectos que podemos, então que optemos pelo lado mais difícil, mas que assim considero que melhores resultados obteremos.


Mas concentremo-nos no elogio que é o mais importante, mas talvez desvalorizado, como bem se diz: elogiar é uma arte; e sabermos pintar esse quadro revelamos os artistas que somos (de forma apreciativa), e muito valorizamos que elogiar as pessoas, as farão sentir-se mais enquadradas e motivadas em seja o que for; é preciso é positivismo, e por vezes andamos é pelo rebaixamento que nada valoriza isto.

Ser-se positivo e elogiar revela-nos que pela consideração além que temos, sabemos assim retirar os bons aspectos da vida e das pessoas, situações; não se quer falar do caso de passar graxa, que não é isso que se quer, que também boa arte que é (que o meu muito respeito por esta profissão de sapateiro que muito me merece!), é sim fazê-lo no momento certo e do mais correcto, é assim elogiar que avançamos e perspectivamos mais além, ao que julgo criticar só nos trava e faz-nos parar e perder o nosso próprio tempo, mas por vezes parece que gostamos, mas como se costuma dizer… bola para a frente, que atrás vem gente. :)

Então avancemos, vamos elogiar o que temos de bom e muita coisa o teremos, mas a memória não nos perdoa, senil não estamos concerteza, falta-nos talvez um pouco de racionalidade e saber bem, as coisas como o merecem.

Sentirmos motivados ajuda-nos a transpor as barreiras para o que passamos, e isso faz-se elogiando, saber-se fazendo, cria-nos o nosso bem-estar e por certo esqueceremos de criticar, um ciclo vicioso como muito o chamamos.

Não resumo isto á nossa cultura, mais a nós humanos que por vezes não sabemos ou conseguimos extrair esses aspectos, elogiar de forma acertada é importante, o mais importante assim, diremos, fazer valer o elogio e esta palavra que se esconde por trás da critica.

Do fundo do baú...

Kylie Minogue & Nick Cave - Where The Wild Roses Grow

Um homem também chora



Claro que sim, disso não tenho dúvidas (!) ou poucas certezas, todos temos a necessidade de exteriorizar os nossos sentimentos, e chorar será um lavar da alma, exprimir que sentimos uma necessidade de expor o que somos, não o deveremos guardar que será assim o colocar sobre nós um imenso peso ao que não suportaremos e assim um dia quebraremos pelo lado mais fraco, é assim um libertar das nossas mágoas.

Todos nós temos o direito de chorar, e os homens também, sim (haveria de haver em decreto!), que somos pessoas de uma sensibilidade imensa e não a poderemos negar, é o nosso lado humano a que nos faz isso e por, ou muitas vezes uma partida nos prega. Chorar é vital à nossa natureza e não o poderemos negar, teremos de o fazer e ir de encontro com o desanuviar de nós.

Acredito que um homem quando o faz, o faça mais intimamente, não o demonstra abertamente, a que acho que existe uma ideia pré-concebida de fraqueza (bem compreendo uma mulher quando me diz, que não gosta de ver um homem chorar, pois o desejo é que este transmita confiança, força, vitalidade…), mas como tais somos pessoas sensíveis e regemo-nos o mesmo por eles, os nossos sentimentos.

É um acto natural que faz parte e não o podemos negar, de nós e da vida, tal como rir este sentimento nunca o poderá ser negado, pois existe mesmo.

Quando ao vermos um homem a fazê-lo não o recriminemos, apoiemos sim, o nosso ombro, pois tem algo a nos dizer, na sua forma, sobre lágrimas que escorrem na nossa cara.

No limite de nós acontece soltarmos uma ou de muitas lágrimas, é o que nos faz aliviar aquilo que sentimos e assim sentir a nossa leveza.

Muitos há que o querem fazer e não o conseguem, por vezes esforçam-se para chorar, confessar-se por aquilo que nos escorre a cara e pelo esforço que fazemos, mais nos custa que o próprio acto de chorar.

Mas chorar não teremos de pensar no mais triste do termo, podemos fazê-lo de forma alegre, com contentamento, chorar de alegria, muito raro ou talvez não, nos apetece fazer e pular de isto que nos invade.

Que choremos, deitemos tudo cá para fora, pois guardar uma lágrima por vezes pesa-nos muito…

Do fundo do baú...



Carlos Paredes - Verdes Anos

A alma da guitarra portuguesa, e do seu génio!

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2010

Um grito mudo que nos invade...



Por vezes, ou quando muitas vezes nos apetece gritar bem alto, expor cá para fora esse grito que nos pesa, mas não conseguimos, ou se sair, sai de uma rouquidão profunda, é um sinal que queremos dar ao mundo, mas mais a nós próprios que algo se atravessa na nossa garganta e assim o teremos de despejar, tirar…

A nossa vida faz-nos interiorizar muito, ou tudo, mas por vezes não suportamos o que contemos cá dentro, faz-nos assim gritar (não berrar! meus amigos) e nas nossas pequenas forças sai-nos esse grito mudo, ou a sensação de que as perdemos, mas temos de ganhar, temos de gritar, gritar alto, bem sonoro, que alguém nos ouça, e saiba, ou mais compreenda aquilo que temos para dizer ao mundo e não podemos consentir que fique no nosso âmago a remoer, e guardado no nosso silêncio, a criar essa dor no peito que nos provoca.

Todos nós deveríamos ter uma montanha só para nós (numa natureza não tão perfeita!...) para que pudéssemos assim gritar e receber de volta o eco que ela nos dá, ouvir esse mesmo grito, e não silenciá-lo dentro de nós, quantas vezes quiséssemos, subir ao alto e procurar esse mesmo sítio que nos dá as respostas que queremos ouvir, o nosso próprio grito.

Seja um grito de raiva, de fraqueza (…), ou qualquer outro que queremos assim dizer que por palavras ou à nossa maneira exprimir aquilo que queremos dizer e nos falta essa coragem, sim é preciso coragem, muita!

Mas que tenhamos controlo sobre nós e o pratiquemos sozinhos, ou não descarregar no nosso próximo, que a melhor comunicação é falarmos abertamente e com a melhor consideração…

Os nossos gritos são só nossos, que não valem a pena ser guardados, mas sim expurgados.

Faz-me lembrar assim uma velhinha música, Gritos mudos, mas que cantemos, será uma forma de o dizermos melodicamente.

Vida

Na partida de um começo... e numa busca de nós!




Começaremos aqui neste porto, chamaremos assim o nosso porto de abrigo, aonde desembarcaremos numa longa viagem, acreditamos que assim o será na busca de algo que nos preencherá, nos convida a conhecer esse mundo, um mundo nosso que muito teremos de desvendar e conquistar.

Iremos por estas águas cálidas, assim, deslizar ao sabor do vento e ir ao encontro de cada porto, descobrir esse mundo que tão vasto e imenso, nos desperta assim a maior curiosidade que nós humanos teremos.

Mas que mundo é este que queremos descobrir?

Um mundo imaginário ou real, o nosso mundo, sem limites ou tempestades que nos travem, um deixarmo-nos ir por aquilo que queremos ver e sentir; abarcarmos a cada porto e deixarmos algo de nós, levarmos sempre algo connosco, assim é, ou seja-o partilharmos tudo isso que podemos trocar, tudo com quem nos cruzamos e aprender a conhecer o nosso mundo. Vocês, meus marinheiros serão a companhia, ajuda que faz mover este barco, um pequeno barco, mas que revela o desejo de quebrar essas ondas e navegar… navegar… navegar!

Um capitão que no desejo de mostrar um mundo novo, fará de todo o esforço, para comandar e incentivar toda esta tripulação, atingir a meta de chegar a bom porto, e pelo meio aprender o ofício de navegar e conhecer essa natureza que nos proporciona a ensinar-nos.

Isto é uma viagem sem destino, mas com grandes objectivos a que nos propomos, a vida é a assim e aqui também o será, a cada porto que soltamos as nossas amarras faz-nos sentir seguros, faz-nos saber que este pequeno barco transmitirá a segurança necessária quando precisamos dele, num embarque em terra firme, levaremos pessoas a descobrir esse mundo e muitas preciosidades, e algo que na alma nos poderá preencher.

Dobraremos os cabos da tormentas, mas ensinar-nos-á que na maior dificuldade e adversidade, nos valoriza a arte de bem saber navegar, enriquece-nos e nos engrandece nas dificuldades que este ofício nos traz, e a vida assim permite que sejamos fortes (mesmo nas nossas maiores fraquezas) palmilhar a cada passo a que nos propomos.

Que façamos história, a nossa história e a ensinemos a quem muito a quer aprender, a quem a curiosidade de conhecer esse mundo que tão bem vamos conhecendo e transmitindo e assim desperte a imensidão do que ele é, o que significa e incentive a que muitos mais o possam conhecer, pelas palavras que enunciamos, cada um atento no decifrar desta linguagem possa aprender que este mundo também pela comunicação se dá a conhecer.

Lembremos a essência de nós, um país este de descobridores, e humanos de o ser…