quarta-feira, 31 de março de 2010

Quando o desrespeito nos agride


Todos nós exigimos e merecemos ser respeitados, mas existe aqui uma enorme falha em todo e neste processo.

Se olharmos para o que desejamos, pedimos um respeito presente e que sejamos marcados por ele mesmo, mas por vezes inconscientemente, ou sem pretensões de algo mau, não respeitamos o que é merecedor, um pequeno silêncio, uma opinião, o tomar da palavra, dar o seu lugar ou pequenas coisinhas, que tão pouco nos apercebamos, mas que por certo por vezes alguns se sintam confrangidos, por não ver algumas coisas que o devem ser feitos na totalidade. Serão poucas coisas, nada de muito gravoso mas é um acto de tacto e boa educação fazê-lo por respeito. E quando o fazemos ou damos a compreender que é por isso revela que o modo como lidamos com os outros é meritórias as nossas atitudes, sinal de que fazemos por respeitar, merecê-lo e ser agraciados pelo que fazemos e prestamos.

Mas muito disto ultrapassa o bom senso, chegando ao ponto de tomar formas agressivas, desencadeia uma falta de respeito pelo ambiente que deve ser sadio e ao que se gera num clima intenso e carregado de intempestividade, no desrespeito de um culmina ao de outro e nesse ciclo gira as agressões a que tudo o que é o sinal gerador disso e no que se insere o respeito nunca está presente. A linha que separa isto é ténue e nunca sabemos bem como lidar de forma respeitosa.

Ao que isso, muitas vezes sentirmo-nos agredidos da forma como nos tratam e nos cuidam, não conseguimos aceitar que qualquer modo de trato seja de forma alguma assim, sejamos expostos a tais atitudes, precisamos nós e outros, que, como e ao que se diz, pelo pretexto de uma… Sensibilidade de um elefante numa loja de cristais.

Respeitarmos a nós é fazê-lo aos outros…

Saber respeitar revela que pelos nossos valores e ao que considero mais importante em cada um, uma característica importante da forma de lidar com o mundo, com as pessoas e o que merecem e que, de certo merecem-no, ser dadas ao respeito, só que quem não faz connosco por certo não merecerá e não o sabe valorizar, mas, que não percamos o nosso próprio e ignoremos tais casos.

Se ao olharmos para o mundo revemo-nos nessa falta de respeito tão presente, não sabemos como é possível tal acontecer, mas parte sempre de nós, ou não fosse que, todos nós somos pessoas, podemos não ter culpa directamente em tudo o que se passa pelas atitudes no mundo e dos outros, mas deveríamos condenar isso e educar para que existisse. O que se revela na sociedade são fruto das nossas atitudes e se o falta é porque é preciso preencher com algo que modifique tais comportamentos, ao que se chamará a isso boa educação e sabermos nós educar, mesmo que não seja chamar à sua atenção.

Que reflictamos um pouco:

Um homem pode fazer toda a diferença e tu poderás ser esse homem!

terça-feira, 30 de março de 2010

Novas oportunidades


Muito sugestivo este titulo, mas por certo tão pouco se lembraram do lado filosófico da questão.

Por muitos que são críticos das novas oportunidades e desta forma de formação, mas não será isso que me vou debruçar, mas nas que merecemos e se aplica na nossa vida.

Todos merecemos novas oportunidades, por vezes quando certas pessoas ou nós, por certos motivos desiludimos alguém, quando ficamos a desejar em uma e certa atitude, merecemos tentar corrigir a forma mal criada que submetemos a alguma pessoa que magoamos, a isso se serve o perdão e saber pedir desculpas é reconhecer que o modo como agimos não é ou foi o mais correcto e assim penso que o merecemos para reparar os seus danos.

Bem sabemos que muitas coisas existem que nos magoam, e não conseguimos reconhecer isso e somos intransigentes e inflexíveis em dar uma oportunidade à pessoa para nos demonstrar que merece o nosso crédito. Assim aprendemos e essa pessoa nos ensina a forma e melhorar, como as coisas são que caso contrário não o saberíamos, resumíamo-nos ao nosso desconhecimento, e o modo como devemos interagir entre todos.

Mas a vida é muito mais…

Recomeçar uma oportunidade na vida quando vemos o seu fim, ter esperanças para que isso possa acontecer, acreditar que o fim do mundo poderá ser uma coisa utópica e as réstia de esperanças para dar um novo rumo à vida será sempre uma realidade, mas por muito e no meio disto não conseguimos ver isto e a maneira de como sair destes ciclos.

Toda a vida nos dá oportunidades para viver e é isto que sabemos, que dela devemos tirar o seu proveito, aproveitá-las e saber geri-las, nós sabemo-lo bem que sim, mas o nosso olhar por vezes não nos deixa ver isto no sentido mais amplo e clarividente.

Porque não merecemos muitas vezes uma oportunidade de corrigir os nossos erros? Não merecemos uma oportunidade de vida? Não merecerão as pessoas demonstrar, mesmo que por uma vez mau que seja que merecem a nossa confiança? Não será que por algo de mau, se sobrepor algo de positivo não valorizamos essa pessoa?

Muitas destas perguntas nos assaltam à mente ou algo mais, cabe a nós respondermos, e se julgarmos que merecerão, novamente mais uma oportunidade, porque não e a deveríamos dar?

Existem muitas coisas que nos magoam e fazem ressentir, mas sabemos que perante esses ou algum episódio, que por tudo o que se passa e quando se conhecer verdadeira e realmente a pessoa, sabemo-lo tudo que de positivo nos deu não será e pode ser um aspecto negativo que pode transformar, de todo, as nossas relações. Assim vemos que um pequeno peso negativo que pomos no prato da balança, pesa mais que muitos outros pesos positivos que pusemos no outro prato e faz desequilibrar o logo ponteiro para o lado do negativo que vemos.

Merecemos dar assim novas oportunidades a nós e ás pessoas quando são merecedores, e sabemos que a vida é feita disto, das mesmas oportunidades que damos e assim o que podemos retirar dela.

Deixarei aqui um pequeno testemunho de uma forma que me fez ver e encarar isto de que se é merecedor, e por certo muitas pessoas que na sua consciência que o bem que tiverem o reconhecerão e agradecerão…:

Ao que escrevo, que até tem em parte, objectivamente tem a ver com os princípios do tema em si, mas o caminho é muito semelhante, e reflectindo de todo a minha opinião sobre a oportunidade que as pessoas merecem, e poderei assim e daqui tirar algumas reflexões e bastante conclusivas.

Há mais de 20 anos o meu pai foi fornecedor durante largo tempo da Prisão Escola de Leiria, aonde conviveu com os mais variados reclusos e pessoas daquela instituição.

Decidiu por si, pelo seu termo e responsabilidade, dar uma oportunidade a uma pessoa presidiária, aonde garantiu um emprego, casa, salário e a sua integração e liberdade de vida.

Cargo este da total responsabilidade do meu pai.

Existiram alguns acidentes de percurso, mas o que se objectivava é que esta pessoa pudesse ter uma vida normal e com as suas responsabilidades, que no seu geral foi cumprindo.

O que se poderá dizer hoje que é uma pessoa totalmente integrada, com uma vida normalizada, com as suas responsabilidades e seu dever de cumprir, sendo que acompanho com algum pequeno distanciamento, pois mantêm uma relação com familiares meus, um pouco afastados.

Conclusão e o que retiro é que, os objectivos e princípios, inicialmente propostos foram alcançados e sua reabilitação foi feita na sua eficácia e merecida, a oportunidade a essa pessoa, que estava restringida pelo que cometeu.

A base da minha opinião incide aqui, que estas pessoas devem ver e ser-lhes merecidas oportunidades na sua integração sendo proposto um projecto de reabilitação, e assim de algum modo, contribuir para uma sociedade mais justa e segura.

Deverei ver neste aspecto ao que foi aproveitado a oportunidade do recomeço de uma nova vida foi assim um principio para quem a iniciou e a acreditou que tal o fosse possível.

A essa pessoa caber-lhe-á as conclusões que isto teve na sua vida, mas foi-lhe merecida isso, soube agarrá-la por certo e dar-lhe um novo rumo.


Que tenhamos, mereçamos, as oportunidades que nos dão e nos podemos dedicar.

Pensamento do dia


O sorriso que dás volta para ti mesmo!

Provérbio Indiano

segunda-feira, 29 de março de 2010

A importância do olhar


Certo dia escrevi e um pouco que revelo:

O simples facto de olharmos as pessoas e tudo o que nos rodeia, desperta um dos nossos sentidos e que pode desencadear uma imensidão de emoções.

Certamente temos muitas visões de interpretar o mundo, para além do conjunto de todos os sentidos, a visão, é um exercitar e demonstrar daquilo que sentimos, podemos de certo modo descortinar a realidade e por vezes dando pouco significado às palavras; muitas vezes um olhar descreve tudo e pode ler o mundo como nos é apresentado, fazendo parte de um todo o próprio olhar, desmitifica e valoriza a própria percepção humana.

Sou uma pessoa que não consegue manter um olhar constante e evito por vezes cruzar os olhares, quando desconhecidos, torna-se para mim um bocado embaraçador, tento corrigir isso. Tenho um olhar que se demonstra distante e ausente fruto da minha personalidade mas directo quando necessário ou conforme as situações. Mas tenho o outro lado quando numa primeira a abordagem ou cumprimento com a pessoa olho-a nos olhos demonstrando um sinal de receptividade e interesse, quando sinto a bondade e o bom interesse da outra parte. Tenho um caso curioso no qual me fez dar importância a isto, numa relação que mantive (ou mantenho com pessoas muito chegadas), que usava o poder do olhar e tudo o que este manifestava, era demasiado directo no olhar, gostava de jogar com ele e provocar a troca de olhares cúmplices e desvendar tudo o que queriam dizer, como forma de expressão do nosso corpo é sempre aquilo que se revela primeiramente, mais do que as palavras.

Como natural se diz "o olhar é o espelho da alma" o que concordo absolutamente revela-nos o nosso estado e a nossa forma, como um cartão de visita, e para demonstrar o que sentimos e esse é o poder do olhar.


O olhar é uma peça misteriosa de todos nós, é a forma como vemos o mundo e o mundo nos vê, na forma como cruzamos e trocamos olhares, o modo como penetramos no íntimos das pessoas, por muitas vezes sente-se o incómodo por nos fixarmos nesta parte de nós e de todos, a timidez, insegurança, ou pelo contrario seguros de nós fixamos olhos nos olhos, quando sinceramente, ou com toda atenção nos prestam a isso, quer dizer assim muita coisa e muito de nós, que nem por muito precisamos de palavras para revelar o que sentimos.

Podemos sentir olhares húmidos, radiantes, cóleros, indiferentes, soslaios, muitos olhares terão os seus significados e dá-nos a nós a informação que muitas vezes se sente, é neste sentido que mais que as palavras os gestos que o nosso corpo dá, remete-nos à sensação do que podemos observar.

Podemo-los ocultar por trás de uns óculos escuros e sentirmos mais confortáveis e não sentir uma invasão em nós mas quebra por muitas vezes a comunicação e o expressar de que podemos transmitir.


O olhar é estudado separadamente da expressão facial devido à grande importância que o mesmo tem na comunicação não verbal por si só. O olhar tem um papel determinante na percepção e na expressão do nosso mundo psicológico. A variedade de movimentos possíveis com os olhos é ínfima quando a comparamos com as expressões faciais, em que por exemplo, uma simples elevação das sobrancelhas, é um acto físico que nasce e morre numa área física localizada, já o olhar apesar de estar fixado e originado nos olhos, não morre neles, vai mais além, e é essa capacidade de projecção que confere muita importância no olhar.

O olhar tem um papel variado na interacção, sendo as mais relevantes as seguintes: o olhar regula o acto comunicativo, através do olhar podemos indicar se o conteúdo de uma interacção nos interessa, evitando assim o silêncio; é uma fonte de informação, ou seja, as pessoas olham enquanto ouvem para assim obterem uma informação visual que complemente a informação auditiva; o olhar é uma forma de expressão das emoções, podemos ler no rosto das outras pessoas sem as olharmos nos olhos, mas quando os olhos se encontram, não sabemos somente como se sente o outro, mas também que ele sabe que nós conhecemos o seu estado de ânimo, por último, o olhar é demonstrador da natureza da relação interpessoal, ao encontrarem-se os olhares dizem qual a sua intenção e que tipo de relação mantêm.

O estudo do olhar contempla diferentes aspectos, entre os mais proeminentes encontram-se, a dilatação das pupilas, o número de vezes que se pestaneja por minuto, o contacto ocular e a forma de olhar. A dilatação das pupilas é um indicador de interesse e de atracção, as nossas pupilas dilatam quando vemos algo que nos interesse, a conduta das nossas pupilas podem ser comandadas conscientemente, assim podemos estabelecer uma determinada atitude para com uma pessoa e quanto mais favorável for essa atitude maior será a dilatação das pupilas. Já o número de vezes que se pestaneja está relacionado com a tranquilidade e o nervosismo, quanto mais pestaneja uma pessoa mais essa pessoa se encontra nervosa. O contacto ocular refere-se ao olhar que uma pessoa dirige para o olhar da outra, neste campo são estudados dois aspectos fundamentais: a frequência com que olhamos para o outro e o tempo desse contacto ocular. O retorno de informação é fundamental numa interacção, quando alguém fala, precisa de saber que é ouvido, tal como, quem ouve necessita de sentir que a sua atenção é assimilada por aquele que se dirige a ele, estes dois requisitos são cumpridos através de um adequado uso do contacto ocular. As pessoas que gostam umas das outras mantém um contacto ocular muito maior, do que as pessoas que não gostam umas das outras, a frequência com que olhamos para o outro é um grande indicador de interesse, agrado e sinceridade. O evitar olhar ou o olhar fugaz ou ocasional é impeditivo de um retorno de informação, reduzindo assim, a credibilidade do emissor. A frequência do olhar para o outro aumenta quando se está muito afastado, quando falamos de temas simples ou interpessoais, se uma pessoa é extrovertida, quando existe um interesse pelo outro, quando amamos ou gostamos do outro, ou se a outra pessoa envia sinais positivos de resposta; ao passo que, a frequência vai diminuir quando estamos muito juntos, se estamos a falar sobre assuntos íntimos ou difíceis, se não gostamos da outra pessoa, se somos introvertidos, ou se não existe um interesse nas reacções por parte da outra pessoa.

Os olhares prolongados sem pestanejar são usados para dominar, ameaçar, intimidar ou influir sobre os outros, também são utilizados pelas pessoas que gostam muito umas das outras, mas o pestanejar nesses casos é mais intenso. Um contacto ocular que seja muito longo é sinónimo de manifestação de superioridade, falta de respeito, atitude ameaçante ou vontade de insultar, por seu lado, um contacto ocular pouco prolongado é interpretado como falta de atenção, falta de sinceridade, de honradez ou de timidez. O baixar a vista deixando de olhar para os olhos é um sinal de submissão.

A experiência de ser olhado quando dura pouco é agradável e recompensadora, contudo, se essa experiência dura mais, vai criar uma sensação de incómodo e de ansiedade.

Existem diferenças individuais em relação ao uso do olhar consoante cada tipo de personalidade, as pessoas que são extrovertidas utilizam olhares mais prolongados do que as pessoas introvertidas. As pessoas que necessitam de uma maior afiliação utilizam mais o olhar em ocasiões de colaboração ou amigáveis, já em situações que sejam competitivas, utilizam-no principalmente as pessoas que são dominantes. Esta particularidade é mais notória nas mulheres, porque utilizam mais vezes o olhar do que os homens, especialmente quando estão a falar com outras mulheres e usam esse olhar de uma forma bem diferente dos homens, por exemplo, se sentem simpatia por determinada pessoa, olham-na enquanto falam, já os homens olham enquanto ouvem.

A comunicação entre duas pessoas será mais efectiva e mais harmoniosa quando a sua interacção contemple uma determinada proporção de olhares que ambos considerem adequada à situação. Devemos pois, dosear esses olhares de uma forma melodiosa, para assim, podermos ser compreendidos e compreendermos o outro.
Que vejamos o olhar como o merece, ser bem visto!

Black hole


Por muitas vezes, apodera-se de nós um vazio de ideias que não conseguimos retirar nada cá para fora, existe um buraco dentro de nós que nos suga isso, tentamos e esforçamo-nos para que a nossa inspiração se revele e possamos assim expressar e revelar as nossa ideias e o que pensamos, mas há dias que não dá para isso.

Quanto mais pensamos, temos a sensação que estão lá, mas que por alguma razão não querem sair, o que vale? Esquecer. Elas por si e quando menos esperamos surgem. Mas por vezes necessitamos delas na hora e ruminamos os nossos pensamentos até à exaustão.

Esse vazio é uma falha que por vezes se apodera de nós que não conseguimos controlar, bem o gostaríamos, não se dirá que seja uma total ausência de ideias, que ela por vezes pode morar como dizemos, debaixo da nossa língua, ou no seu extremo diríamos, não faço ideia de nada.

Mas eu estou fazer ideia das ideias que temos, e nós temos muitas e infindáveis, mas por vezes a memória não nos perdoa e revela-nos estas falhas, algumas vezes prejudica-nos, quando por vezes necessitamos mesmo delas e por vezes se atravessam-se em nós que não conseguimos por cá para fora o que precisamos.

E por certas alturas é pior esse silêncio que se faz, que esqueçamos as coisas, tudo virá por si, mas nunca, o temos a tendência de o fazer e esprememos as coisas até conseguir retirar alguma gota e fazer um sumo de ideias.

Até também, fazemos ideia daquilo que pensamos ou nos dizem, assim é que o nosso raciocínio está em consonância com o que revela em nós, então diremos no nosso universo de ideias é claro e visível.

Desvendar as nossas ideias é dizer a nós e aos outros aquilo que pensamos, e quando a inspiração não nos falha tudo é fácil, tornando-se assim a clareza da ideia que fazemos e nos passa pela mente.

Isto é só uma ideia sobre as nossas ideias… :)

sexta-feira, 26 de março de 2010

O poder do charme


Para mim uma mulher bonita poderá não o ser charmosa, também as há que não possuíam tal beleza que emanam charme que podem possuir tais homens que saibam apreciar tais características, o charme é uma coisa à parte de tudo, eu aprecio e muito, talvez o que mais me encanta. O próprio charme para mim nasce com a pessoa, pode-se aprender algumas lições, mas acho que é uma coisa feita tão inconsciente que denota-se o que uma mulher bem pode possuir.

Charmosas, poucas as haverá e quando nos deparamos com tamanha pessoa; mas nós homens que apreciemos esta parte delas somos talvez um ínfimo número do que a globalidade, pois como estes assim pensam é se é bonita e tais coisas… :)

A beleza não anda de mão dada com o charme, já muitas pessoas encontrei que me deixaram fascinado, de olhar e apreciar o que podemos desvendar delas, como também certos homens haverá, mas aí para mim já será difícil de distinguir. :)

Isto pode ser aplicado também na conquista de um parceiro, mas não o terá de ser necessariamente assim, pois ele continua sempre com a pessoa, e mesmo sem a própria se dar conta estas atitudes são efectuadas pela sua génese.

Poderei dizer que como já afirmei que ter charme não é necessariamente ser-se belo, mas ele tem a sua beleza, o seu encanto, e digo que é uma arma poderosíssima, sendo capaz de desarmar quem se confronta com ele, quem o sabe apreciar e dar o seu valor.

Mas ele pode também estar nas pequenas coisas, aquilo que nos encanta e para nós tem um valor especial, poderá transmitir essa forma de nos deixar perplexos.

Vamos desvendar aonde andará isso tudo que nos gela os nossos sentidos, mas que aquece o coração!

quinta-feira, 25 de março de 2010

A forma das coisas


Observemos esta natureza morta. O que nos realça para além das suas cores e o seu brilho?

A sua forma! A forma de cada objecto, o que lhes dá essa forma e na diferenciação de muitos outros, poderemos observar que pela semelhança existe detalhes que marcam e os distingue.

E nós? Façamos uma reflexão contrária, não à forma da nossas linhas (exterior) e tudo o que compõe e nos caracteriza, mas à nossa forma interior que ela existe mas que não é palpável aos nossos olhos mas envolve os nossos sentidos.

E que formas são essas? Será assim a nossa forma de estar, de ser, de lidar, de pensar, de nos relacionarmos, de ver, de opinião, esta e muitas formas que nos caracterizam, nestas formas que vê-mos em nós forma-se então a nossa personalidade.

Mais que as formas será também o que somos formados, por características muito independentes e diferenciadas que nos faz ser seres únicos e originais na nossa maneira.

Associando a esta palavra podemos incluir então também aqui a nossa formação o que nos diz que é aquilo que aprendemos e adquirimos, nos modula, e faz-nos criar uma forma global de conhecimento.

Podemos ter formas semelhantes e algumas que nos identificam, mas não numa igualdade extrema, pois somos nós seres com características únicas, na forma, na cor, na luz que projecta, no modo como interpretamos cada figura, ou seja tal como o quadro que o sugere. E tal como isto é uma arte, no apreciar das mesmas, no modo como da cada artista dá forma à sua obra, como apreciamos um todo, e os seus compostos.

Somos então formados numa pessoa única e pessoalmente a cada detalhe marcamos pelas nossas características marcadas por formas próprias e delineadas. Mas como cada artista que pinta um quadro retira sempre a sensação que está sempre inacabado e existe sempre um pormenor de acrescento. E nós somos assim, estamos em constante mutação, estamos sempre acrescentar algo à nossa vida e a nós, então assim a forma está sempre em constante mudança e podemos adquirir outras e muitas.

Obra essa que está enquadrada num moldura (uma forma fixa), que somos nós, nós fazemos parte dessa moldura (e o que nos pode moldar a nossas formas também é o que a vida nos dá para acrescentar de valor a nós, e tal como exteriormente vamos mudando as nossas linhas, interiormente também o fazemos e bem o sabemos) mas o enquadramento que se fala é a essência de nós, que é uma forma inacabada mas com valores regidos que nos alicerçam a nossa maneira e personalidade.

Que observemos as nossas formas tal como apreciamos a beleza de um quadro.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Reflectindo, a razão da agressão



Vemos aos dias de hoje a a violência que está associada nas nossas escolas, não nos perguntamos (ou será!?) aonde irá terminar tudo isto ou as implicações que formam toda esta envolvência. Ela sempre existiu, mas está a tornar contornos preocupantes, de alunos contra alunos, de alunos por professores, nos mais variados campos.

Denota-se existir algum controle das entidades estatais em relação ao bullying e tentar controlar estes fenómenos após certo acontecimentos ocorridos, mas muitas outras partes estão indefesas, e começa-se a criar um clima de medo em poder ir para este espaço e conviver como o deveria ser natural; naturalidade essa, que se está perdendo se não forem tomada medidas drásticas e firmes.

Serviria este, um espaço para ensinar, e a educação que é necessária em casa por parte dos progenitores e educandos, mas vai existindo falhas a que despolete todo este nível de violência. A forma como a falha da educação em criar uma disciplina que a meu ver abordasse isto, no caso da cidadania, ser o mais indicado ou uma que fosse directa a discutir e incutir aos nossos jovens um clima de responsabilização, de intervenção e convivência em sociedade. Temas que deveriam ser incutidos cedo nas suas vidas e ter um acompanhamento prolongado além destas.

A educação parte de todos nós não é só a escola e fazer daquilo um espaço de despejo, somos e seremos responsabilizados por isso e tudo o que se verifica deveria-o ser visto nesta forma como encaramos estes problemas.

Temos de procurar soluções para isto, julgo que todos saberemos as implicações que isto traz, presente e futuramente ainda mais.

Adiar isto só complicará em demasia para poder resolvê-los, mais tempo, paciência e gastos monetários perdidos.

Que comecemos ainda hoje a fazer para que isto não se torne numa problemática envolvente que se torne impossível de resolver, que por certo não o será!

terça-feira, 23 de março de 2010

Mas, e os gatos, afinal também choram!


A vida surpreende-me cada vez mais, fico a saber que este pequenino animal também pode verter uma lágrima. Pensamos nós serão seres irracionais, mas afinal terão eles também sentimentos, será isto o revelar de algo que vai por dentro deles, concerteza não saberei responder, e muito poucas certezas me esclarecerão.

Vou falar com o meu gato, pode ser que me tenha algo a dizer, quanto não seja um singelo miado. :)

Confesso que entrei em pânico quando olhei nos seus olhos e fugir daqui para o veterinário, mas tive de fazer uma chamada para o céu e ouve um mesmo anjo que me acalmou, é natural eles choram, afinal nunca me tinha dado conta!

Afinal bem pensava eu que dificilmente os homens vertiam lágrimas e dou-me de conta de que estes encantadores animais são como nós, derramam lacrimejantes lágrimas pelos olhos, espero que não seja de tristeza!

E não o será concerteza, pois muitos motivos terá de alegrias a meu lado, foi um pequeno descuido do regalo dos seus olhos e verteram pequenas lágrimas.

Fico na esperança de voltar a ver os seus olhos a brilharem. :)

Na pena dos poetas


Ai as almas dos poetas
Não as entende ninguém;
São almas de violetas
Que são poetas também.

Andam perdidas na vida,
Como as estrelas no ar;
Sentem o vento gemer
Ouvem as rosas chorar!

Só quem embala no peito
Dores amargas e secretas
É que em noites de luar
Pode entender os poetas.

E eu que arrasto amarguras
Que nunca arrastou ninguém
Tenho alma pra sentir
A dos poetas também!


Florbela Espanca

Razão de viver


Todos nós procuramos a razão em alguma coisa, e a vida não foge disso, e que razão é essa? Para muitos é o trabalho, a família, os amigos ou demais coisas? Existe sempre uma razão para dar um sentido à nossa vida, muitos revêem nestas coisas, outros assim ainda a procuram, ou demais que tem muitas razões.

Eu sinto que estou aqui por alguma razão e tenho de dá-la à vida, não sei ainda fundamentar qual a é precisamente, mas ainda estou no caminho em busca desta ou de uma. Tenho algumas, mas acho que é uma razão especial, embora faça certas coisas que tenham a razão de o ser. A vida quanto mim é preenchida de razões, ou não fosse isto seria provida de falta de interesse e dominava o tédio e isto não o pode ser.

Passamos por muitas fazes, mas a razão existe, e temos de fazer por isso, por ela e por nós!

Há razões da vida para muitas coisas existirem, uma flor tem a sua razão e fundamento, e nós humanos também o teremos, mas, como somos as únicas pessoas com noção das coisas mais do que estarmos aqui para dar sentido a uma geração estamos também para viver e desfrutar de momentos que nos são proporcionados.

Muitos estamos na incerteza dessa procura, não sabemos aonde encontrar, o que é, mas acredito que ela existe e aparecerá, muitas serão razões vagas e passageiras, mas são-nas, e é isso que devemos dar o certo valor, pois são formas na vida.

Estaremos neste mundo de razões e o que é isso, é uma forma que nos permite e nos dá sentido a que possamos viver, dar objectivos e criar o nosso conteúdo de vida, será esta a essência da vida e de tudo o que damos e ela nos dá.

Muitas razões as há, teremos de procurar as nossas e assim criar a nossa vida e o valor a que lhe é merecida.

Aonde a podemos procurar, aonde mora ela, ao certo virá de encontro a nós e aí veremos o que esse sentido será o que melhor achamos.

Que dêmos assim a razão à vida para viver e que vamos de encontro ás nossas para preenchermos a nós próprios.

A razões da vida, assim o são!

segunda-feira, 22 de março de 2010

Desvendando o amor!


Todos nós (por certo) sabemos o que é o amor, pode ser designado de várias formas, o amor próprio, amor de pais, de amizade, por aquilo que fazemos, pode estar nas pequenas coisas, mas existe sempre aquele amor que sempre procuramos e ansiamos, o amor na nossa companhia para uma relação que todos desejamos.

O amor é uma coisa indescritível, um dos sentimentos mais avassaladores, com poucas palavras o conseguimos ter uma explicação lógica, porque ele não o é, sim uma forma intensa de o sentir. Tentamos sempre arranjar essa explicação para poder confessar o que é mas muito difícil o será, pois ele sente-se.

Todos buscamos o amor, aonde andará ele (???), perdido por aí tentamos sempre ir de encontro; não sabemos aonde o procurar, só a vida nos permitirá a isso, e nos invade de tal forma que por ou muitas vezes perdemos a nossa racionalidade. Vivemos por amores e desamores e por cada tentativa nunca o deixamos de o procurar, faz parte da essência humana. Por muito raro nunca perdemos as esperanças…

Só nós conseguimos ver o amor e da forma como o vivemos, muito diferente para cada um a palavra é a mesma mas a forma não. Mas somos nós que damos essa forma, que construímos o que ele é e assim descrevemos a nossa maneira de o viver.

E existe a diferenciação entre paixão e amor e estão inter-ligados, mas esta pode estar nele como vice-versa, contando com os mais variados tipos de amor:

AMOR VAZIO não possui amor nem intimidade
e apenas um compromisso,
um acasalamento por interesse e comodidade
ou a perda de um forte amor submisso

AMOR ROMÂNTICO liga emocionalmente os amantes
como na verdadeira amizade,
cheio de intimidades constantes
e forte na sexualidade

AMOR COMPANHEIRO é um puro sentimento,
que existe nas familiares relações,
em amizade profunda de contentamento
sem sexualidade nem provocações

AMOR INSTITIVO é o amor carnal,
um compromisso motivado pela paixão
sem intimidade, mas somente sexual
onde a cumplicidade e a forte razão

AMOR VERDADEIRO é a base do relacionamento ideal
que todos humanos desejamos alcançar
e por ser um bem essencial
leva os amantes a casar


E o que significa para nós o amor, nunca temos certezas precisas, pois cada é vivido de forma diferente, é um sentimento difícil de defini-lo é mais fácil de o viver.

Podemos ficar loucos por e de amores, teremos de ter o cuidado de não nos levar à loucura.

Amor é fogo que arde sem se ver,
é ferida que dói, e não se sente;
é um contentamento descontente,
é dor que desatina sem doer.

É um não querer mais que bem querer;
é um andar solitário entre a gente;
é nunca contentar-se de contente;
é um cuidar que ganha em se perder.

É querer estar preso por vontade;
é servir a quem vence, o vencedor;
é ter com quem nos mata, lealdade.

Mas como causar pode seu favor
nos corações humanos amizade,
se tão contrário a si é o mesmo Amor?


Luis Vaz de Camões


Que busquemos esse amor que tanto ansiamos, e cuidemos dele com o maior dos tratos.






domingo, 21 de março de 2010

Sorrisos perdidos


Por quantas vezes não damos com sorrisos perdidos que nos invadem o olhar, procuramos sempre por eles, sorrisos que nos cruzam, sorrisos que sempre procuramos, é isto que preenche a nossa vida, e ela é e deve de ser feita destes momentos. Muito deveríamos apreciar os sorrisos, são formas de expressão que muito caracteriza o nosso ser, é a demonstração da nossa abertura perante os outros, quando digo que olhar será a janela da alma, sempre o afirmo que os sorrisos serão as portas da nossa alma, e muitas vezes abrimo-nos para os outros, demonstramos a alegria que sentimos, e mesmo sentimos a retribuição dos mesmos, direi então que esta troca de sorrisos é a forma de maior expressão que podemos demonstrar e sentir. É também o dizer aos outros o que estamos de bem connosco próprios e com mundo, que muitos motivos nos dá para mover os nossos lábios que demonstra essa magia de sorrir.

Muitos sorrisos há, irónicos, cínicos, falsos, contraditórios, mas esses sorrisos não interessa, não tem o valor de um verdadeiro sorriso, e a verdade pode ser expressada por isto o resto pouca significância e importância o tem.

Merecemos bons sorrisos, merecemos que a vida nos permita e nos dê estes momentos, e aproveitar a companhia, a troca e partilha faz-nos demover muitas coisas negativas que pouco merecem o seu tempo.

Sorrir, sorrir, sorrir… é esta importância que deveremos dar, é a cura dos nossos males e não tem contra-indicações, e os efeitos que provoca de positivismo de nós e perante a vida eleva-nos a um bem estar extremo, e bem o sabemos que bem isso faz à nossa saúde.

Deveria haver uma disciplina em que nós aprendêssemos a sorrir, que nos ensinasse que os benefícios que nos traz e a maior das expressões que nos podemos dar; vivemos momentos difíceis e perdemos os nossos sorrisos, a vontade, o querer ultrapassar isso com uma forma positiva a que julgo do mais necessário ter, não os podemos perder, mas podemos perder-nos por eles, e é isso que é o mais importante.

Não acredito que estejam em vias de extinção, mas temos de cuidar deles, temos de alimentar, e sorrir, para nós, para os outros, para a vida ou tudo.

Desejo o meu maior sorriso a quem muito dele necessita e sente-se perdido na busca e conquista de o poder fazer um dia.

Que muitos sorrisos partilhemos e dêmos, por certo sentiremos retribuídos por tudo. :)

sábado, 20 de março de 2010

As tristezas são um "imposto"


Bem costumamos dizer, tristezas não pagam dividas!

Precisamente penso o contrário, acho que devemos, exprimir e expressar os nossos sentimentos, assim o é que devemos expurgar cá para fora o que nos incomoda interiormente, saber falar das nossas tristezas é conseguirmos cuidar de nós e do que nos pesa.

Deveria ser uma coisa natural, mas nós, não gostamos de isto falar, exprimir, e diz isso que incomoda todos nós, penso que existe assim um tabu em relação ás nossas tristezas, um medo de falar, mas penso que na nossa plena consciência, ter a noção do importantíssimo que isto é e significa.

As tristezas fazem parte da vida não as podemos negar, e assim o é que por isto que passamos ensina-nos a saber lidar com elas, cada vez que nos confrontamos por cada momento de nós, é isso que nos ensina a forma de isso e tudo ultrapassar, e muita importância é que o apoio que recebemos demonstra a solidariedade que tem para connosco.

Que falemos, confessemos as nossas tristezas, não as guardemos e criemos assim remorsos, só nos prejudica e nada ajuda a que nosso interior mantenhamos uma paz saudável, e é isso que precisamos, de paz, muita!

Lembremo-nos que cada tristeza é uma marca que a vida assim permite para ver a vida com uma máxima profundidade, confessarmos a nós próprios e aos outros o que sentimos nesse exacto momento, assim é que não conseguimos uma correcta estabilidade e surjam estas e certas descompensações, mas temos de fazer e lutar para não cair numa espiral que nos remeta a uma profunda solidão e nos fechemos a nós próprios, soltemo-nos!

Recordando que as tristezas são compensadas pelas alegrias e esperamos sempre isso, além que nos faz lutar para as alcançar e a vida é isto uma luta, saibamos assim desfrutar disto e por certo muito valor damos a ela própria. São coisas que expressamos emocional e fisicamente e somos capazes de percepcionar quando o estamos ou os outros assim.

Muitos pensarão que falar disto serão coisas negativas, não o acho de todo pelo contrário, penso assim que realisticamente é ter a realidade e a noção do que é a vida e como ela é composta e não o podemos o negar.

Que muitas alegrias nos atravessem e tristezas se ultrapassem, é uma máxima!

Que sejam felizes mediante tudo e a vida!...

sexta-feira, 19 de março de 2010

Filosofia de vida

O poder de mudar o mundo



Temos nós o poder de mudar o mundo, mas tão pouco acreditamos, nas nossas capacidades e de o que o homem é capaz, mas se olharmos para tudo o que fizemos de bom ou de mau veremos o que capacidades essas o homem possui!

Pensamos nós, tampouco imaginamos do que as nossas mãos são capazes, deste modo talvez achemos que esse poder será reduzido, mas cada acção num todo será notório tudo o que podemos fazer, e se aplicarmos isso para o nosso bem veremos que o próprio homem possui capacidades inatas de o bem-fazer. Mas também é pena de que isso não seja a regra e assim com essas capacidades prejudiquemos o mundo e ao seu redor.

Temos de acreditar nesse poder, e se olharmos para o mundo de hoje, da evolução presente, veremos assim que tudo isso foi aplicado, mas não na perfeição e assim, por situações prejudiciais aconteça formas de que este sofra da mão do homem, então teremos de elevar o nosso poder para reverter as coisas. E só nós seremos capazes de o fazer com as nossas atitudes e determinação.

Teremos de ter a capacidade de ver aonde podemos ultrapassar os limites da boa decência, e o homem é capaz, ou deveria o ser de utilizar a sua inteligência em prol de toda a sua humanidade.

Que façamos para mudar este mundo, fazer dele um sítio melhor, a nossa casa, a moradia de todos nós, e eu quero acreditar, ou assim espero.

Eu dou a minha vontade para o fazer, mas preciso da ajuda de todos. Todos somos essenciais, e isto num conjunto o será e terá as transformações de que necessita.

A maior e poderosa arma deste mundo é o homem, mas que o façamos de forma pacifica.

Assim que façamos disto um espaço melhor e mais agradável…

quinta-feira, 18 de março de 2010

Resumir-se-á a nossa vida a uma insignificância, ou não!?


Resumirá a tudo isto na nossa vida a uma insignificância?...

A nossa vida para nós é o que de mais importante temos, assim o consideremos a fazermos para lhe dar propriamente isso e o seu significado.

Mas façamos a seguinte analogia, uma mosca por certo nos incomoda. Um milhão de moscas nos incomodará mais, mas no meio de tantas se matarmos uma, é uma coisa insignificante. Assim será a nossa vida no meio de tantas tão pouca importância terá.

Se vermos que antes de nós muitas vidas existiram e muitas vão existir e nós vamos cair no próprio esquecimento, caso não seja por mérito façamos algo a que sejamos reconhecidos e isso ficará na posteridade, assim é um mundo está sempre em movimento, e aplicamos sempre a máxima, de onde viemos e para onde vamos, globalmente.

Essa significância é extrema para nós, todos o que nos envolvem a nós, à nossa vida por certo sentirão sempre a nossa falta e no meio de tudo talvez revele uma extrema preponderância no nosso meio, mas no mundo global não daremos por isso, assim o é que por uma morte no mundo nunca ou raramente, a uma pessoa vulgar nos ressentimos e fazemos alguma espécie de luto, assim isto o significa, e á vida.

Vejamos que para um relógio funcionar, serão precisas todas e cada peças, assim o quer dizer que todos nós somos importantes e temos uma função a cumprir, somos nós, cada flor, cada animal, cada insecto, e assim por dizer, revela a importância que cada coisa, que faz parte o será neste mundo e na nossa natureza, então nós no global e no seu todo, tudo o que existe no mundo completa toda a significância que podemos atribuir para tudo isto avançar e dar vida a que a isto é merecido, ou seja tudo o que compõe faz preencher este espaço.

Mas, perguntemo-nos se assim seremos insignificantes ou não, caberá a nós responder, pessoalmente acreditamos que sim e muito, globalmente caberá procurarmos esse e talvez um significado.

A nossa significância resume-se ao valor que a nós terá a vida e o que podemos fazer por ela para valorizar e assim tanto nós como quem nos acompanha transmita que esse valor é muito e característico de nós e da nossa diferença, assim marcará o quanto significante seremos no nosso meio!

E esse mundo é marcado de diferenças, o que faz com que cada um de nós na nossa vida sejamos seres característicos pessoalmente, que no global isso será pouco realçado, assim é como apreciarmos um jardim, que num todo vemos vemos um conjunto de flores, mas se nos aproximarmo-nos mais e a cada, a um olhar mais aprofundado, notaremos a diferença e beleza que caracteriza cada flor.

Tudo isto terá da forma como lhe atribuirmos…

quarta-feira, 17 de março de 2010

A dor da perda


Perdemos sempre algo, na vida, existe esse sempre que não conseguimos controlar, e que nos provoca isso, dor, por vezes imensa! A perda é um vazio que se apodera de nós, uma ausência infinita, um sentimento com sentido doloroso, e essa dor é sempre a sua companheira. Presenciaremos sempre isso na nossa vida desde o mais comum a coisas que nos são muito queridas, e muitas vezes é isso que nos transforma, nos deita abaixo e não conseguimos controlar.

Não conseguimos controlar a perda e menos a sua dor, são sentimentos inalcançáveis, ou caso seja se a vida permite assim reconquistar por alguma situação, mas muitas são assim irreversíveis. Perder algo dói-nos no nosso íntimo, provoca-nos uma pressão imensa, sentimentos indescritíveis a que muitas vezes pouco julgamos, mas experienciamos; não conseguimos fugir dela, virá sempre ao nosso encontro, e teremos assim de saber confrontarmos e guerrear por ultrapassar isso, faz-nos calejar na vida, mas dá-nos a ferramentas a que muitas outras nos ensine a ultrapassar.

Perder um ente querido, dá-nos aquilo que por muito mais custa, nunca estamos preparados para isso, nem a vida muito o permite, pois assim o que sempre desejamos é a sua presença, que viva com as nossas próprias vivências e possamos partilhar tudo o que nos dão, e perder isso é uma mágoa imensa.

Temos de lidar com a própria morte, para as pessoas esta não, muito as assusta, mas sim se sofrerão por ela, mais custará presenciar a perda alguém por isto mesmo, são pessoas que nos são queridas que a impreparação da vida não ajude a controlar isso, e nós não controlamos a vida de todo, assim acontece isto.

Quando isto mesmo acontece precisamos, do nosso espaço, fazer o nosso luto pelo que perdemos, e quando isto não acontece torna-se numa espiral que nos arrasta até ao mais fundo de nós, por isso mesmo isto é necessário ajuda do tempo para superar as perdas da vida.

Sentimos sempre constantemente mesmo no comum das coisas que perdemos sempre algo, talvez estejamos sempre a ver o copo meio vazio, mas lembremos do que por vezes ganhamos, e para o ganhar também é preciso perder; tal como escalar uma montanha começamos do fundo para chegar ao topo, e assim podemos contemplar a vista que nos permite como recordar os esforços que nos foi exigido para lá chegar.

A perda e o sofrimento ensina-nos muito, a dar o valor que nada deste não o tenha, ensina-nos a recordar o que ele o merece e nunca esquecermos da palavra valor.

Já o próprio Nietzsche dizia:

" A todos com quem realmente me importo, desejo sofrimento, desolação, doença, maus-tratos, indignidades, o profundo desprezo por sí, a tortura da falta de alto-confiança, e a desgraça dos derrotados".

Para muitos não conseguirão reconhecer estas palavras, mas assim quer dizer que nos nossos maiores infortúnios, é isso que nos faz crescer, nos dá forças e aspirarmos a conquistar aquilo que perdemos e dar o valor à vida que o merece. Todos nós queremos negar e não passar por semelhantes situações, mas na vida em nada é estável, e temos de ser nós e por nós a lutar por ela e pelo que perdemos.

Isto causa-nos sofrimento, um imenso sofrimento, mas faz-nos valorizar a vida e o que demais nos envolve, assim é que temos de reconhecer que as nossas perdas hoje serão os nossos ganhos de amanhã, e o que passamos para conquistar é uma vitória nossa, e de quem nos ajuda a o alcançar.

Para melhor compreendermos as palavras podemos visualizar isto.





terça-feira, 16 de março de 2010

RTP - LINHA DA FRENTE


RTP - LINHA DA FRENTE

Como este fenómeno está na ordem do dia, e já muito anteriormente tentei sempre alertar para este facto, e nunca foi dada uma importância relativa a isto, até que foi preciso esta tragédia para vermos a realidade como ela é e as implicações que isto traz, é pena só vermos as coisas assim e desta maneira e se lamenta o facto de isto acontecer e não se tomar medidas preventivas e de sensibilização para minimizar ou irradicar tais atitudes, ainda revela o quanto por muitas vezes estamos alheios deste mundo e da sua realidade.

Fica aqui esta reportagem que merece ser vista e ficarmos elucidados.

Os relacionamentos


Partimos hoje para um relacionamento como a validade a prazo, com o pensamento que vai a até durar, e assim caso não dê os resultados assim cada um seguirá a sua vida. Bem penso que para assumir um será para durar e não vou com essa ideia pré-concebida, claro que será que por vezes as coisas não darão os seus resultados, mas temos assim de retirar essas ideias e assumir aquilo que queremos e desejamos, uma relação envolve muito, sentimentos, a convivência com uma outra pessoa, cedências, discordâncias, bons e maus momentos, assim teremos de encontrar o nosso ponto de equilíbrio e isto é uma viagem conjunta, feita a dois, trará nos assim muito do que desejamos à nossa vida como proporcionar o que desejamos ao nosso parceiro.

Hoje em dia é notório o medo e o receio de assumir um relacionamento, pelo que é exigível, e por vezes por situações mal passadas, as pessoas se reservem assim em poder o fazer, mas deveremos pensar no que nos pode proporcionar essa pessoa quem escolhemos partilhar a nossa vida, como fazê-la em conjunto, será assim e com o tempo as coisas tomem o seu rumo, e a fase de namoro servirá para isso mesmo conhecer-se quem temos ao nosso lado como aprender a estar com essa pessoa e assim ver os projectos de futuro.

Existe ainda pessoas a que não será isto a ou as primeiras prioridades das suas vidas, mas por certo em alguma parte essa vontade poderá chegar um dia.

Nota-se aos nosso dias uma grande quebra dos relacionamentos, aonde na mais pequena dificuldade as pessoas não se esforçam e dedicam para a ultrapassar, procuramos o facilitismo, e desistimos à primeira, deitando por terra muito tempo e esforço muitas vezes dedicado.

Um relacionamento é mais que uma vida conjunta, significa partilha, dedicação a quem gostamos e queremos assim fazer, ver e ser felizes, e temos de fazer por isso pela vida e pela relação.

Serão bons momentos recordados e aos maus que nos faz crescer, aprender e a lidar com as formas, como pode tornar mais forte essa relação com essa pessoa, assim o deveremos ver e meditar pelas tempestades que passamos.

Uma maior base dele próprio é o respeito, a consideração, compreensão, confiança, e a demonstração do nosso afecto, ajuda a viver uma relação como muitas coisas que valorizamos nela própria.

Por alguém que passa por alguma dificuldade que lute por aquilo que deseja e o melhor para a sua vida como da outra pessoa se assim o deseja, e que a vida seja o máximo esplendor de felicidade.

segunda-feira, 15 de março de 2010

A crise de valores



Todos nós vivemos actualmente tempos difíceis e a palavra crise não sai do nosso vocabulário e isto revela a nossa preocupação, e é isso que quando importa a nossa sobrevivência é natural que nos preocupemos, mas como vivemos numa sociedade consumista e capitalista o que mais nos interessa é a perda do valor monetário; é justo fazermos por ter a máxima segurança a que exigimos neste aspecto e dar o máximo conforto à nossa vida, é o essencial.

Mas para mim isso não é tudo, é-me mais preocupante a crise de valores e morais que atravessamos, crise essa que se vai instalando nosso caminho e pouco vamos dando por isso ou revelemos a nossa preocupação aonde e só revelamos a nossa na outra crise.

Os valores é a base de toda a sociedade, é a forma de combatermos, como integralmente convivermos entre todos, com a máxima de que isto só por si fará a nossa sociedade e nós de o maior valor que podemos ter. E sem isto como poderemos conviver, se reina a desconfiança, o prejudicar o próximo, a educação que damos ou muitos aspectos na vida que vamos desvalorizando, e cada vez mais aos nossos dias.

Temos de combater esta crise instalada, e não é com a poupança mas com a demonstração dos nossos bons actos, as nossas acções e atitudes.

Os nosso valores seremos nós que os criamos e instituímos, mas é necessário à nossa sociedade criar bases e alicerces a que nos possamos reger, é necessário saber educar, mais necessário é sabermos impor valores que com que possamos combater isso.

O mundo terá assim dar uma volta completa para voltarmos a repor os nossos valores e as características para que possamos viver e conviver na maior saudabilidade possível.

Valores esses que serão o mais importante de todos nós e da nossa humanidade, faz quebrar certas injustiças, e mais essencial na sua forma à crise monetária, pois acredito que com isto possamos e consigamos ultrapassar todas e quaisquer crise com que nos deparemos.

Que façamos por cada dia para combater e fazer valer isto e assim o bem ultrapassar… e teremoss assim, o mundo nas nossas mãos!

domingo, 14 de março de 2010

sexta-feira, 12 de março de 2010

O mobbing, assédio moral no trabalho!





Ao que irei abordar relativo ás condições de trabalho, direitos e deveres por parte de quem emprega e no qual deve estabelecer condições e boas práticas aos seus trabalhadores.

É recente esta denominação e ainda pouco estudada e aprofundada e que tem tomado proporções ainda (pouco) visíveis no que respeita aos direitos do trabalhador

O Mobbing: denominado o fenómeno sem rosto, são práticas efectuadas por chefes, superiores hierárquicos (ou podendo mesmo situar-se entre trabalhadores) em condições hostis frequentes, desvalorizando a própria pessoa, retirando-lhe créditos e as condições necessárias para exercer as suas funções, resvalando numa condição de agressão; insistindo no assédio permanente a que o próprio trabalhador se despeça por sua própria conta ou desvalorizando a suas capacidades, reflectindo-se no bem estar psicológico ou psicossocial, exigido a quem merece a dignidade e respeito perante a vida e o trabalho.

O Mobber é a pessoa que pratica estes actos insinuando e pressionando a própria vitima e deixando de existir condições e espaço de manobra para esta pessoa laborar e marginalizando-a.

Sendo (em parte) estas práticas contrárias ao que o código de trabalho defende deverão ser denuciadas e punidas. Pelo ao que pude apreciar o próprio código de trabalho ainda não demonstra uma exigência devida a estes casos, pois assim considero que existe alguma deficiência na elaboração do mesmo e não tendo muito em conta esta particularidade.

O assédio moral no trabalho deveria estar previsto em resalva no código de trabalho de modo a criar a estabilidade necessária e exigida a quem de ela é vitima.

É pena e lamentável que situações destas ocorram pondo em causa a identidade psicológia e fisica da própria pessoa, podendo derivar e ser um denominador de várias doenças como em casos mais alarmantes ser o causador do cometimento de suicidios.

"Revolta" e transtorna-me ter conhecimento destas práticas, e não compreendendo (ou melhor, bem o tento!) o revelar destas atitudes e a satisfação causada por pessoas que praticam isto.

É necessário uma maior sensibilização, como assim uma forte punição aos infractores destes actos e responsabilizados pelos danos que causam ás vitimas, já se torna tempo de combater isto de que forma a que se tornem proporções mais drásticas e nos vejamos perante um problema com poucas formas de solução.

Isto vai além de problemas pessoais a que se o torna também numa problemática social ao qual somos responsáveis e assim o deveriamos denunciar estas atitudes e não compactuar com as mesmas, não sermos meros espectadores e nunca o saberemos quando nos pode tocar a nós, ainda mais que aos problemas económicos a que as vitimas estão sujeitas para tentar solucionar tudo o que se deparam, também nós teremos de pagar com essa factura, e não conseguimos ver isto.

Sendo um conceito de intimidação a que cada vez vai ficando mais presente é altura de acabar com isto, cortar as ervas daninhas que crescem nos nossos jardim.

Assim espero a que não torne isto proporções a quem o observa e se preocupa com estes e muitos outros fenómenos.


Programa Linha da Frente - Escravos do poder

http://ww1.rtp.pt/blogs/programas/linhadafrente/?k=ESCRAVOS-DO-PODER.rtp&post=5567

quinta-feira, 11 de março de 2010

Iludidos pelas aparências


Creio que vivemos numa ilusão que nos tolda, aonde o exterior daquilo que aparentamos é o que mais importa, não para mim que tento ver mais além de tudo isto, mas muitas vezes é o que nos realça à primeira vista e o que damos mais valor.

O que aparentamos é o supérfluo de todos nós, o que menos interessa mas muito se dá valor, por muito o fazemos em troca das capacidades que demonstramos, do que por vezes esforçamos para obter ou assim para ocultar aquilo que realmente somos.

Transmitimos a imagem do que queremos ser aquilo que não o somos realmente, valorizamos demasiado esse culto da imagem, é o que importa e pouco o que num todo o somos.

Mas e porque só valorizamos isto, a nossa sociedade está obcecada pelo que quer transmitir, pelo quer dar à sua vista e gosta de viver na aparência das mesmas.

Pouco há a fazer, já está enraizado em todos nós, e dar valor a outras coisas além das aparências, muito difícil será, mas cabe a nós, seja o modificar ou ser em dar o mesmo valor ao que julgamos ser o mais necessário.

É importante sabermos cuidar de nós ou ter objectivos por aquilo que desejamos a alcançar ás nossas vidas, mas não ter para demonstrar aos outros que temos e demonstrarmos, ou fazer, para pensar que somos seres superiores, revela-me a mim uma falta de carácter e um vazio de cada pessoa.

Bem é costume dizer que as aparências também iludem e muitas vezes nos enganamos naquilo a que nos confrontamos ou fazemos ideias preconcebidas do que julgamos ser e muitas vezes nos enganamos redondamente, serão essas aparências que nos enganam a nossa visão, por vezes teremos de reconhecer o quanto estávamos, mas são características nossas que difícil o conseguiremos fazer por mudar.

Aparentemente a realidade é o que o é mais importante e o deveremos julgar por nós, deveremos dar a importância necessária e não fazer com que pessoas se sintam julgadas pelo que aparentam quando por vezes (ou muitas) o fazemos.

Muitos que o fazem pela sua superioridade não merecerão o maior crédito, e muitas das vezes damos aquilo que não o merecem.

A modéstia aqui é a palavra que deveria ser mais importante e sabê-lo ser é que é o revelador do maior valor!...

terça-feira, 9 de março de 2010

Compreender as coisas...


Olho para um mundo aonde reina a incompreensão, o mínimo respeito pelo próximo e como assim também de despeito, um mundo intolerante, aonde não se primazia esse respeitar que se deve fazer valer; olhamos para estas manifestações que muito desvirtuam o nosso comportamento, não sabemos impor e mais valer-nos de um consolidar de uma compreensão pelo próximo, aquele que nos é, o homem que entenderíamos ser alguém e que de forma primária seria uma pessoa do bem que demonstra.

Porque não compreendemos as pessoas!? Se calhar não nos compreendemos a nós próprios, mas e o que podemos fazer por isso, um pouco de trabalho para nós próprios, sensatez talvez nos ajudasse a ver as coisas, ver que o mundo precisa de ser compreendido para entender o que nos revela.

O que para mim me diz é que somos uns incompreendidos e não o conseguimos fazer por mais; sabemos que a maior base das relações humanas será isso, a compreensão que depositamos, e sem isto será difícil de nos entendermos, mas parece cultivar-se cada vez menos esta forma, para que na sua saudabilidade se possa fazer prevalecer a essência do relacionamento.

Não temos aos nossos dias isto, muito menos a paciência para poder compreender as pessoas ou situações, não temos a calma para ter a necessária visão que é precisa para compreendermos o mundo que nos rodeia, assim não entendemos o que julgamos necessário e culpamos os outros e tudo, o que por (ou muitas) vezes injustamente.

Rolamos assim nesta bola de neve, aonde não sabemos aonde começou, porquê e as causas, não sabemos as razões e não queremos compreender assim os males de tudo isto.

A compreensão é o nosso maior bem, e o que de melhor uma pessoa pode sentir-se, mais reconfortada, é saber-se compreendida, saber que isto se vale pelo que nos olham, e nos atentam ao que nos dizem pelo tempo que nos dedicam.

Mas aos nossos dias vai existindo cada vez menos tempo para os outros, assim pouco vamos querendo saber e vamos sentido esse isolamento cada vez mais profundo, um afastamento e uma frieza que nos vai marcando aos nossos dias, é pena não nos fazermos valer, que mais pelas palavras que podemos dizer, as que podemos ouvir.

Assim vivemos incompreendidos na nossa pouca compreenção!...

domingo, 7 de março de 2010

Por graças de nós


Sabermos dar valor àquilo que somos é a parte mais importante de nós, é sentirmos valorizados e realizados, saber que esse valor que atribuímos faz-nos ter essa graça a que nos damos e agradecemos que tanta parte nos faz, é isso que nos devemos congratular, o que é nosso e único, nós mesmos.

Somos seres únicos, característicos e formados pela nossa personalidade que nos faz assim por certo nos apreciar o que somos e a beleza que o nosso mundo (interior) é para nós e os outros, é a beleza humana, ou assim a beleza da natureza. Muito por certo apreciamos e sabemos fazê-lo ao compreender o homem, o que é e a pessoa característica que nos ressalta aos nossos olhos, por muitos defeitos, terá assim virtudes que merecem ser valorizadas, merecem ser reconhecidas, merecemos aquilo que somos a nossa beleza que somos.

Saber dar graças a nós, à nossa vida, ou ao que nos é permitido é dar o valor ao que nos é meritório e por vezes não o fazemos, mas temos de fazer, temos de poder acrescentar isso à nossa vida, temos de agradecer tudo o que temos e possuímos, não o será propriamente pelos bens materiais, mas tudo o que é um acrescento que nos faz dar e estar de bem com ela.

Por graças a nossa vida é o nosso bem mais precioso, sem ela nada teríamos, nada éramos, é ela as fundações da nossa casa, o nosso projecto daquilo que queremos construir está desenhado no pequeno papel que temos dentro de nós, cada parede que levantamos, cada alicerce que erguemos é com o nosso sacrifício, o nosso suor e o reconhecimento da dureza que é a construção de nós, a que um dia findaremos e chegaremos ao telhado e habitaremos na nossa casa que construímos, que é a nossa vida, concerteza daremos a graça de tudo.

Nós somos o maior bem que temos, não esquecendo a natureza ao nosso redor, dar as graças do ser que somos e não demonstrarmos o lado mais animalesco a que prejudique este mundo que vivemos só nos engrandece e faz dar o valor da própria vida.

A graça pode ser sobre várias formas aquilo que queremos atribuir o nosso significado, mas podemos também pela graça de um sorriso demonstrar que nós também somos feitos deles e não os podemos negar, não podemos forçar os nossos músculos da face quando queremos soltar aquilo que sentimos, é tudo por nossa graça.

Não tem de ser por algo superior, dar as nossas graças é assim simplesmente algo que saibamos fazer e com naturalidade preencha a vida!...

quinta-feira, 4 de março de 2010

Pensamentos em branco





Bem gostaríamos de por vezes silenciar a nossa mente, descansar e esquecer os pensamentos que nos assaltam e por, ou muitas vezes não o conseguimos, exige talvez um conhecimento profundo e algum treino interior, mas nada de mau assim o é, pois a forma de pensarmos é sinal e de que estamos vivos.

Pensamentos vagos, pequenos flashes, ou profundos pensamentos, nada poderemos esquecer, nada poderemos ocultar, assim fazem parte de nós e nos faz ver do que necessitamos deles, para as nossas decisões na nossa vida, não os podemos negar.

E nós pensamos o que dizemos ou dizemos o que pensamos?...

A cada a nossa personalidade, temos a forma de assim racionalizarmos os nossos pensamentos e os expressarmos, demonstramos que o sentido que eles tem, o que pensamos assim o é provido de alguma forma.

Não são opacos e sem sentido, tem é o todo, aquilo que lhe damos, serão de várias as cores e a interpretação da sua forma e pretexto que tem e que significam para nós.

Não conseguimos esquecer os nossos pensamentos, a mente não se cala, ou por vezes até os esquecemos pois por tantos que nos vagueiam que é complicado assim concentrarmos tudo no nosso espaço mais racional.

Pensar é essencial, é o que nos faz tomar as nossas decisões, opiniões e criticas, não os conseguimos fazer sem conteúdo, mas por vezes em branco que o sejam transparentes. Que seja isso que nos faça compreender a nós e os outros.

Os meus pensamentos são formas de partilhar aquilo que muito tenho em mim, aquilo a que não sou capaz de me silenciar e negar, faz parte e nós como humanos, com as nossas (e únicas) características seremos seres que na perfeição, da nossa imperfeição, muito teremos de aprender com os nossos pensamentos, o que pensamos e questionamos; e será essencial questionarmos a nós e aos nossos pensamentos, pensar que pensamentos serão esses, estaremos correctos nas nossas decisões e tudo o que podemos racionalizar?

Questionar-nos a nós e (aos outros) faz-nos saber ser críticos, saber intervir e sermos pessoas que na parte humana não negamos aquilo de que somos feitos, seres pensantes.

Não conseguimos pensar no nada, o nada, nada é, é um vazio, um pensamento inconsequente, não contributivo a que aquilo que exigimos seja o conteúdo para que possamos preencher assim o significados que queremos dar e isso é tudo, é um pensmento válido.

Tudo o que pensamos, tudo o que nos envolve, tudo o que nos trás á mente e memórias, tudo, temos tudo que podemos ter, como seres únicos assim o seremos.

Pensar será um exercitar de nós, para além de um treino tentar não pensar em nada e abstrairmo-nos de tudo é também um desenvolver a pensarmos nas coisas e na nossa memória.

Que pensemos nisto!...

terça-feira, 2 de março de 2010

Gat... afunhos



Bem pensei eu, vou ter um cão, é talvez o meu animal ideal, preciso de uma companhia e vi num canídeo que fosse mais que isso, um amigo, companheiro, um ser que transmitisse vida, que fizesse parte, das minhas próprias vivências; e no meu pensamento pensei estar certo, que fosse o ideal que procurava, e foi uma busca incessante, juro que estive para perder a cabeça!

Houve uma alma que me disse, Nuno esse talvez não seja o teu animal ideal, exige outro certo tipo de cuidados, pelas suas características, e talvez por adivinhação estivesse a prever que o que podia enquadrar com a minha maneira de ser fosse um felino. Não me queria acreditar muito, sempre gostei de gatos, mas acho que estava obsessivamente vidrado num cão. Muito me bateu essa pessoa, discuti e argumentei, mas mantinha a opinião, esse ser que aconselhava era um osso duro de roer, mas eu também quando fico apaixonado por algo desejo tê-lo mesmo, por isso também não sou nada fácil; esmoreci na minha escolha e comecei a ponderar se seria o meu ideal de animal, seria o meu primeiro e queria ter a certeza de que era uma escolha acertada e não tivesse ou cometesse o meu maior erro e quem sofresse era quem eu queria ver adoptado.

Ponderei a sério, muitas dúvidas se colocaram, e por ter ficado desiludido naquilo que achei ter pensado o ser ideal, dei um tempo, deixei as coisas correrem por si e o que o seja, e se for um gatinho e tocar neste coração de manteiga, será essa a minha escolha.

Acredito bastantemente em coincidências e por muito mero acaso num tempo curtíssimo, aparece-me essa pessoa a doar uns pequenos gatos, ao qual houve um pequeno bicho que despertou ao olhar, e confesso que vi nele a alma dos meus olhos, mas essa pessoa bem me disse que era de fina porcelana e exigia outros e certos tipos de cuidados, fui insistente porque achei que era capaz, com a minha dedicação dar o que podia a esse animal, de alguns recuos houve o avanço de confiarem em mim, alegrou-me bastante, com algum receio inicial, mas não perdia a esperança daquilo que desejava para mim, para quem viesse habitar no meu espaço.

Por uma imagem não é possível ver a beleza que ele é, mas a paixão floresceu aquando o nosso primeiro encontro. Por pequenos meses que me faz companhia, a minha dedicação, o empenho e esforço a que fiz por ele, com algum recuos na percepção da sua evolução em o gato se habituar a mim e ao seu novo habitat; em educá-lo revelou uma evolução enorme a que já eu pouco esperava e muito me surpreendeu; vi a magia deste pequeno animalzinho, conquistou-me...

Hoje é a minha maior companhia, o que está ao meu lado e sempre presente, o que posso contar, marca a sua presença e preenche esse espaço vazio seja aonde vivo ou em mim.

Pouco esperava no que a vida me iria proporcionar e melhor presente que tenho é o meu gato… a minha bola de pêlo! :)

Do fundo do baú...