quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Uma imagem e as mil palavras


Embriagas-me as ideias

Joana que embebedas meu olhos
Provando de ti como és tão doce
Choram pesadas lágrimas aos molhos...
Que provo como se de Licor fosse

Meu Médico me tanto ralha na vida
De não deixar de te beber assim
E a saúde só mais me assim castiga
De te ver por cá tão longe de mim

Amo a Bebida de me causar prazer
Lembrar-te como te tenho em mim
Com o "Trago" de mais te querer

Deixa-me tão tonto um Homem assim
Que já mais não sei eu que possa ser
Se da Bebida ou Amor que não vejo fim

Nuno Lopes

Uma imagem e as mil palavras


Se retorno Houvesse

Um dia nasci saudável por certo
Da maior sentença que o Médico dê
Se a Doença a colhi aqui de perto...
Bem ou mal entendo de esse porquê

Se sempre Compreendi das Mulheres
Toda a sua Luta por uma repressão
Hoje acho ter esgotado a argumentação
Na igualdade que valem pelos seres

Alimentam da Violência extremista
O que por tanto assim eu condeno
Não é dessa forma que se conquista
A sua desejada igualdade de Género

Revelam atitudes que ao Homem
No passado reportava ao sofrimento
Que assim ver ao mal nos quiseram
Que ultrapassa qualquer bom sentimento

A violência de extremismos radicais
A que muitos antes por ideias acreditaram
Não que foi chegar a este ponto sonharam
E não me acredito nesse futuro de bons ideais

Fui Homem de todas as maiores Admirações
A que uma Mulher merecia pela sua vontade
Mas de o mal que causaram serviram as lições
Que já cá eu não acredito no bem de verdade

Olhei um dia para mim que me assumi Homem
E não renegando à Natureza que me convoca
E se agora lutar por eles é o bem que provoca
Na obscuridade dos problemas a que lhes provém

E com isto o maior crime é defender um criminoso
A que muitos querem assim ao Mundo acusar
Nascer-se agora Mulher já não é um mal ditoso
Antes Homem dessa mentirosa forma querem tornar

Não sei se vergonha me fazem por cá eu sentir
Com uma Pila que trago no meio das minhas Pernas
Que por outros violarem mulheres às centenas
Mas corta-la suponho o que seria que queriam pedir

Mas que tenho eu de pagar pelo erro dos outros
Se mal de nada por cá eu lembre de ter feito
Nasce Homem a preceito de volver todos os esforços
De um dia abortá-los o forem assim como por direito

Se Homem não pode vitimizar por o que agora se vê
Tem de aceitar o papel que elas convocam sem saber porquê
Quando se melhor poderia entender o problema que tem
Mas ver isso é o que a mais ninguém assim lhes convém

Confusos tempos vivemos sem perceber das lutas
Que algum julgue por melhor forma existente apresente
Que com isso lançamos nós as maiores das perguntas
O que no futuro será que se a Humanidade não se ressente

Nuno Lopes

Uma imagem e as mil palavras


Metamorfose

Algo de velho que dura
Por pensamentos presos
Em qualquer um sutura...
Na ideia dos indefesos

Algo que por si clama
Numa nublosa mudança
Onde pede o fundo chama
Da mais valiosa esperança

Algo numa cega linha
Se de belo incerto seja
O mais temerosos que veja
Que aos olhos não avizinha

A algum animal o assim for
Que cancele dessa sua dor
E por logo que se transforme
O que à Natureza dá o Nome

Nuno Lopes

Uma imagem e as mil palavras


Os carecas reputados

 Não vou saber eu o porquê
Que cabe à Mulher Portuguesa
Se quando um careca vê...
Não lhe agrada com certeza

A sorte trazer pouco cabelo
É a sorte de umas que agrada
Mas não vou por cá eu dizê-lo
A Nacionalidade dessa Mulherada

E Portuguesa como ela seja
Que lá penteie quem os tem
Ature-os por cá a mal ou bem
Se é o que essa mais deseja

Lá no alto que um Homem traz
Ver das outras que a nossa não faz
Tão delicado é de tocar a pele macia
Só sabem essas a sorte que lhes diria

Nuno Lopes

Uma imagem e as mil palavras


Corpo o retalho

De pernas estreitas
Tanto te eu peço
Que formas feitas...
Pega-las como mereço

De seio pequenos
Ma medida da mão
Tanto o queremos
Sentir a palpação

De lábios Húmidos
Que tanto aproxima
Desejos profundos
Que esquenta o clima

De rabo tão feito bom
Q a palpação merecida
E lá passamos com
A nossa mão devida

E tanto se admira
Uma púbis grelada
Que tanto nos regala
Que estremece a pila

De cu delicado se tem
Quer quem vai além
E já não mais nada falo
Que mais ter dá-lo a dá-lo

Nuno Lopes

Uma imagem e as mil palavras


Uma imagem e as mil palavras


A Puta

Na hora do engate de um certo dia
Uma menina levando me crer dizia
Que só por ela tão bem assim fodia...
Só por me perguntar se queria

Era na cama que virtude tinha
Faltando o homem lhe convinha
Mas não pudesse ser na cozinha
Para variar a fome que tinha

Dizia que barato o trabalho levava
Se fosse bom da forma que cantava
Ainda bem a oportunidade agarrava
E fosse logo à maneira que fornicava

Mas tão barata moça e boa na cama
Ou por consciência nem ao cliente chama
Pois do valor que julga todo o bom proclama
E não é neste negócio que lhe garante a fama

Nuno Lopes

Uma imagem e as mil palavras


Segu_ir

Se eu sonhasse
O que é a vida
Talvez apostasse...
Não ser merecida

Mas assim penso
Ou se mal eu sabia
Pior me convenço
Que nada restaria

E foge sem querer
Menos o que somos
Sem saber cá viver

Quando esforçamos
Mesmo tanto poder
Nem isso por sonhos

Nuno Lopes

Uma imagem e as mil palavras


Verdade por inteiro

É difícil por cá viver
Com o que se sente
Com que tem a dizer...
E por mal que se tente

O que custa de ouvir
Mesmo que por razão
Não seja de o convir
Nos faz perder a noção

As palavras que magoam
E que nós a elas evitamos
Aos nossos ouvidos doam

Assim só mal ficamos
Das verdades que soam
E nos lembram Humanos

Nuno Lopes

Uma imagem e as mil palavras


A Fidelidade é um fardo

A Doença é o melhor que se tem
Como por Casamento possa haver
Nunca larga por assim ninguém...
Mesmo que julgue tão são ser

É tão fiel que nos cá segue
Mesmo que pelo mal carregue
Não deixa sem nos cá dizer
Que só se vai quando morrer

Tão clara que a mentira
Nem merece dessa honra
Nada dá e assim só tira
E nos diz o que só afronta

Desejo ser infiel à Doença
Que bem ou mal me julguem
Por os cornos que lhe merecem
E fazer da Saúde a pertença

Nuno Lopes

Uma imagem e as mil palavras


Normose

Sei que cá estou doente
Na normalidade da vida
Mesmo que por mais tente...
Sair desta não o consiga

Nuno Lopes

Uma imagem e as mil palavras


Trazes no peito a voz

Sabes de quanto te gosto
Seja da amizade de amar
Mesmo que quando posto...
Que o diga a te provocar

E bem sabemos sem por
Zangas nada nos leve
É do nosso grande favor
Dar a poesia que escreve

E rimamos nós os dois
O que por entre amizade
Desejar esta maior vontade
De ser a letra das canções

É assim musica de um dia
Que desta vem a nossa poesia
Que do Nuno a Célia que liga
Que façamos ouvir a cantiga

Nuno Lopes
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