quinta-feira, 12 de agosto de 2010

Os nossos cansaços...


Apetecia-me tornar um assassino e matar este cansaço que me pesa, por vezes não há descanso que nos alivie toda a dormência do nosso corpo e de nós. Vivemos assim cansados, por muito cansados de tudo, e tentar tirar um intervalo para o nosso descanso, já por si só cansa e quem de fora vê ainda comenta, que vivemos na preguiça que a vida nos oferece. Paremos. Já se vai muito além da nossa resistência, e nós lá temos de nos concentrar nessa palavra. Resistência. Isso é falível, por vezes quebramos perante ela, e nossa ordem resistir, resistir, resistir… e perante o nosso cansaço, já de si, colocamos mais pressão sobre nós.

O mundo vê daqueles que não o conseguem, os fraquinhos, mas eu pergunto-me, mas, nós não temos fraquezas? Olhamos para as dos outros e esquecemo-nos quem somos. Uma fraqueza nossa que nos pode dar tudo a perder.

E levantarmos do chão cansados, eis a nossa fraqueza. Muitos tentam fazer das suas forças para se erguer, mas, mais cansados assim ficamos. Então sabemos que viver cansa. A vida assim o é cansativa por si, e nós de forças em punho lá vamos nos segurando até um dia que se nos cortem as mãos. Ficamos assim sem nos agarrar, estatelamo-nos no chão. Caídos e ofegantes de tanta coisa.

Gostava que a vida me desse descanso, paz que preciso para viver, mas quando muito se diz que for para o fundo do buraco que se nos cavam, aí dirão: Descansa em paz!

Contra-sensos… eu quero é isso agora. Agora, enquanto estou vivo!

Sem comentários:

Enviar um comentário