Um dia morro,
Isso é certo!
Mas não tenho aforro
Só o caixão aberto...
Soubera eu a receita,
Para esta maleita
Que para lá do fim da vida
A morte sempre convida
Não há para invenções dessas
De escapar à morte
Se o houver, só promessas!
Mas logo lá calha a sorte
Vou dormir, que tão semelhante é
A um estado de latência
Enquanto lhe vou fazendo finca-pé
E não me deixa tomar por essa dormência
Nuno Lopes
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