sexta-feira, 17 de setembro de 2010

Abstracticidades


Fazendo um pequeno exercício, de uma linha numa folha em branco que representaria a minha vida, demonstraria a complexidade de toda ela. Assim era que observando tão pouco saberia o ponto que comecei e esse sentido que lhe dei, saber o que representa, talvez, o melhor seria uma tremenda confusão…

A vida assim é confusa (para muitos, senão alguns!), que representa um novelo de rascunho que poder interpretar isso muito complicado se torna, talvez com o tempo, na sua descoberta vamos dando seguimento a essa linha, pautando-a por uma rectidão dela própria e no sentido correcto, como quem começa a escrever, é natural assim todo o sentido que lhe damos. Alguns que, com uma linha recta e nivelada, representem assim a estabilidade e segurança da sua vida que isto demonstra a sua representação por um pequeno risco.


Não faças da tua vida um rascunho. Poderás não ter tempo de passá-la a limpo.

Mário Quintana

Assim fazemos os nossos riscos e rabiscos, o que fazemos da própria vida, a nossa vida lançamos a confusão que tão pouco conseguimos fazer os seus ajustes necessários e vamos deixando ao caso de um dia resolver isso, mas, poderá se tornar tarde demais, então que, vamos com calma e atempadamente acrescentando à nossa linha que é a vida, a nossa representação, ela própria, real ou imaginária, o que mais interessa é estabilizarmos a nossa linha de vida.

Eu sigo uma linha de pensamento, quer-se dizer aquilo que eu represento e a minha forma, é isto a minha unicidade que me distingue dos demais. Todos temos as nossas linhas, nas suas mais variadas formas, simples ou complexas, mas serão linhas que representam do homem aquilo que ele é. Aquilo que o homem poderá designar dela é a sua criatividade que dá o seu sentido que significa isto para ele.

E nada mais, que ele para compreender as suas linhas e com a sua explicação dizer o seu significado que só ele conhece, e isto para muitos, mesmo por linha idênticas se dá a contextos completamente diferentes. Ao que muito igual possamos achar nada o é na sua real essência.

Uma linha poderá não acabar ( com certezas, até um dia) mas, muitas se cruzam, ao que neste entrelaçar compomos os nossos desenhos, o quadro que representa tudo para nós.
Alguém poderá me perguntar, qual o interesse em olhar para essas linhas esse mesmo quadro?


Observar tudo isso? Ao que digo, estou a tentar decifrar aquilo que escrevo, ou mais, esta vida. A minha vida.

Que façamos o nosso pequeno exercício e não deixemos de praticar, assim nos ajuda a compreender e a dar a maior correctidão à vida! A essa linha que criamos…

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