quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Amarrados, a nós


De como a nossa imaginação não tem limites, o pensamento é infinito, conseguimos através dele ir além muito além daquilo que propriamente imaginamos, mais do que isso pensar no que nunca sequer pensamos em tal. Todo o nosso poder da mente é um universo de infinitas coisas que se nos passam por ela, podemos viajar por entre todas as partes de o nosso interior que nunca supúnhamos conseguir tais feitos.

Mas, que além do nosso pensamento, estamos limitados, limitados pelo nosso corpo, quando conseguimos atingir essa infinidade de coisas eis que o nosso corpo nos trava. Pensamos assim que quase como que carregássemos o nosso fardo, não que o seja implicitamente na vida, mas temos de carregar com ele. Tal como conseguíssemos objectivar o nosso pensamento, o corpo assim vai em passo lento conseguir atingir o nosso pensamento. Assim digo que estamos presos a ele, não nos conseguimos despegar (um dia será, mas não enquanto vivos) e nos sirva assim como o nosso colete-de-forças, esse é o nosso corpo, amarrado ao que pensamos.

O que sabemos que os nossos pensamentos reflectem nas nossas atitudes como também de modo elas serão o reflexo ao que pensamos, é numa sintonia única que tudo trabalha numa una e perfeita simbiose, mas, nem sempre, eis que quando queremos ou algo que desejamos faz por ele próprio que não consegue reagir. É complicado remar contra a maré! Vamos impondo as nossas forças, numa reacção que se torne natural dele próprio e a nossa inabilidade não nos permita ter a destreza necessária para poder corresponder ao que precisamos fazer.

No meio de tudo isso assim que se tenha por alturas em que pensemos que se torne inutilmente carregar com um conjunto de carne, mas não conseguimos mover-nos sem ele, assim que como tenha dito que podíamos ir muito além no nosso pensamento, sem a capacidade de movimento não conseguimos caminhar na vida. Muitos assim estão inertes, muito das vezes sem a sua culpa, agarrados à vida.

Nada passa sem nada, ou no melhor precisamos de algo para transformar algo, assim aquilo que projectamos, precisamos de pensar e agir, ao que de algum modo sem uma das partes nada construímos. Ao que corpo e mente é necessária para a modificação de nós do mundo e de tudo o que precisa do nosso sentido de mudança.

Não nos conseguimos esquecer do nosso corpo, a nossa mente, na vida nos faz estar agarrados a algo, o que de nada seriamos seres completos sem a falta de uma das partes, nada é indivisível, formamos um conjunto único, o nosso conjunto.

Já se diz corpo são, mente sã! É a mais pura das verdades, a mente ao adoecer reflectir-se-á no nosso corpo, como a transformação que ocorre nele será a parte que influencia o nosso pensamento.

Cuidemos de nós, de que nada descuremos, e mais não nos tentemos desprender de algo, esse algo que faz parte de nós, como tenhamos a destreza de qualquer movimento e não nos sintamos presos de alguma forma.

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