domingo, 29 de agosto de 2010

Vendedores de felicidade



Como é interessante aonde tentamos procurar a felicidade aonde ela não existe. Pelo menos eu não a veja aí. Ela existe em nós, somos só nós que temos essa capacidade de transformar e fazê-la nascer. Somos nós o criadores dela própria, nós que fazemos a felicidade.
Mas, que tendemos vê-la em objectos. Para mim nada disso que me recorde nunca me trouxe grande felicidade. Poderão dar a sua utilidade, sentirmo-nos satisfeitos, mas não numa plena felicidade, é apenas um subterfúgio, uma ilusão que criamos que achamos que isso nos faça felizes. Assim tentamos consumir tudo o que para nós achemos que possa residir aí a felicidade, nada de mais errado para mim, podemos até ter uma parte, mas que, não será isso que a fomenta de todo.

Se atentarmos ao que se anuncia deles reparamos que tudo transmite e nos faça ver , todos estão felizes nesses cenários, mas, por alguma vez publicitariam algo que demonstrasse infelicidade? Se sim, deixaria-me pensativo. É a felicidade que querem vender (ou melhor aquilo que se acha que vem dentro disso) ou aquilo que achamos que podemos comprar.

Sejamos felizes, mas nada tem de ser com o que se tenta impor, num mundo que se acha ser uma felicidade objectável. Isto será uma contrariedade que para mim não dá para acreditar, eu sou feliz por aquilo que sou e posso fazer, não pelo que tenho, ou achar que o que possa ter me o faça feliz.

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