segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Mas afinal, que espécie é essa de burros que teimamos clamar?...


Já o dizia um conterrâneo nosso do outro lado do atlântico... “O burro sou eu?”, não! Para mim não existe burros, muitos querem o fazer parecer, ou assim, afirmar, é uma forma de desestabilizar e deitar a pessoa abaixo. Fazer desacreditar que uma pessoa é capaz das suas capacidades.

Já em pequeno e nas escolas se incentivava a isso, colocar de parte, num cantinho, no seu castigo e com as orelhas de tal animal personificando aquilo que se lamentavelmente se associa a ele e não terá ele culpas nenhumas nisso, ainda bem que já vou tendo poucos conhecimentos de que isso aconteça, ou então que não me chegue a eles (conhecimento) que assim o é preferível.


Temos de nos mentalizar de uma coisa, aquilo que muitos achamos não o é. Existe sim pessoas com maiores capacidades que outras, pessoas que as revelam em determinadas áreas ao contrário de outras, pessoas que por muito esforço e que por vezes seja limitativo conseguem atingir os seus objectivos, mesmo que necessitando de maior tempos, dedicação, e incentivo para o fazer isto é fundamental. E tão pouco nós vemos isso, é preferível ou mais fácil insultar os outros por não corresponder às expectativas que se exige, mas nós temos de moldar as expectativas em conformidade com cada pessoa e não podemos no geral forçar a que tudo corresponda a um padrão que se igualiza a todos. A diferença reside nas nossas caracteristicas próprias e não nas semelhanças. É certo que somos seres semelhantes, mas, tudo marca a nossa diferença, ao que para mim nunca existe comparação possível entre alguém.

Deixemos de utilizar estas expressões que nada é de positivo, pelo contrário, o que custa, que dá trabalho, mas reflecte melhores resultados é incentivar, ler as capacidades que a própria pessoa consegue desempenhar, como e onde, saber indicar um caminho e dar liderança a que ela a própria consiga fazer, como assim, tomar as suas rédeas, é isto que falta para atingir os patamares que exigem.

Deixemos também, estes animais viverem as suas vidas sossegados e não chamemos aquilo que não é.


Nós não somos burros, somos pessoas, seres que com a nossa inteligência diversificada conseguimos atingir o nossos feitos com maior ou menor facilidade, mas o que conta é que os atinjamos.

Até acho que este pobre animal se possa sentir ofendido, quanto mais nós homens, não dignificamos nós em nada, as capacidades de cada um como a valorização da própria pessoa e não passamos disto, a viver das ofensas que nos convém. Temos de nos retratar, retirar isso do nosso vocabulário, e que se for preciso que se faça um abaixo-assinado, mas burros não, não lhe vejo nem associo, qualquer semelhança com o homem, que, não ser que seja um ser vivo.

Desculpem-me a sinceridade e não querer ter de usar a expressão ( que por vezes até cometa as minhas burrices, mas isso não faz de mim de todo que o seja) que estou a tentar negar que o que aqui digo, não o chamo a ninguém porque ninguém o é, mas, no meio de tudo é uma tremenda insensatez dizer que o sejamos, o burros estão no seu espaço como nós no nosso e não clamemos isso para onde não tem qualquer fundamentação, cuidem lá dos animais, deixem os ficar sossegados, e não os ofendam; melhor, ou mais ainda os homens!

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