sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Selvajaria (a desevolução das espécies)


Por certo qualquer dia ainda me vêm bater à porta, por tal insistência em estar a citar algumas melodias nos meus pensamentos ( e tenho de contribuir com uma esmola para os direitos de autor), mas tem me dado para isso, assim então recomenda-se, que se acompanhe isto com a bela banda-sonora e um bom aperitivo se o desejarem. Deixemo-nos levar, ora se não é assim a vida…

Ora citando então a conhecida música, Nasce selvagem (até é mesmo preciso Resistência para o ser!), que não muito massacrando com as selvajarias que neste mundo há, muitas e isso que nem com um tiro para o ar nos púnhamos ao fresco, não há maneira para isso. Se souberem a solução digam-me sorrateiramente ao ouvido que também não nego que queira saber, não que seja cusco, mas também mereço proteger as minhas peles destas selvajarias. Então que não é que por vezes como humanos, não nos comportemos como tal?... Bem queria acreditar não! Mas, talvez sejam os meus olhos a mentirem-me, se calhar já nem devo em confiar neles. Algum dia num impulso e numa frieza tremenda arranco-os! Se já me questiono se o mal é daquilo que vejo ou do que acontece. Vou acreditar que sejam os meus olhos a mentirem-me.

Então estou aqui eu a dissertar sobre os humanos… não sei bem se empregue tal palavra, selvagem, não quero que alguém se sinta ofendido, mas dou por mim a pensar (e que muito trabalho me deu, nunca duvidem) custou-me mais a mim domesticar o meu gato que possa ou consiga fazer com qualquer homem. Deixa-me que pensar. Se calhar até com um leão seja capaz de tais proezas, mas como não desejo activar o meu seguro de saúde tão cedo, vou-me precaver um pouco das garras do leão, que enquanto, já me vais bastando o meu pequeno tigre praticando no meu sofá, quando não foi ao dono, mas já se sabe, são as peles do oficio.

Já me estou a desviar um pouco para dizer aquilo que é simples (ás vezes até podemos concordar, outros nem admitir, mas como caminho ao engano da minha visão, como já o disse) este mundo é uma selva! Tais personagens de Tarzan’s e Jane’s que parecem-me andarem aqui a encarnar, deixarei isso para os filmes que não passará de pura ilusão do que se cria. Chamar o homem de animal soará a muitos num quase insulto, mas, por vezes não se comporta como tal?...

Por mais valores e regras que se imponham nunca será um bicho (perdoem-me a analogia), domesticável.

Não fugi à regra, fui um selvagem que veio a este mundo (não que ache que tenha sido ao extremo, mas que comportava-me com o que se enquadrava ao meu redor, talvez assim, loucamente viver de forma alucinada) e eis que num click, a vida, como se agarra no cachaço de um gato (mas com docilidade, que muito bem prezo e amor tenho por este animal que encantou) pega em mim dá-me um pontapé e logo amansei. É verdade não tenho problemas nenhuns em afirmar! Sou manso (faz-me logo lembrar certas insinuações de um governante, mas deixo a selvajaria que se lá se passa no hemiciclo, que se entendam, isto era para nosso bem que fosse possível, mas por vezes tenho pensamentos surreais que me parece que quero acreditar que isso algum dia seja verdade, não sou politico, se bem que por vezes se auto-denomine-se de animais políticos, seja o que for, representem o que quiserem ou da forma como o desejarem, desde que se fizessem algo de positivo já bom seria, não!?), mas como estou para falar do meu processo, que me domesticou, sou assim um animalzinho que pelo proveito de alguns, se acham que seja a coisa mais dócil, e sou-o ou um homem também não pode ser, mas tenho de me comportar como um animal? Não, comporto-me como um homem com o respeito que julgo ter, mas ser-se manso neste mundo é sinal de ter-se de fazer tudo ao agrado de todos. Faço-o sim, se o me merecem.


Mas ovelha é que não, não desprezando a qualidades deste animal que muitas qualidades têm, soubéssemos reconhecer isso quando trememos de frio (ás vezes de medo, tal é este mundo).

Eis que nesta selva, do salve-se quem puder como muito bem o sabemos, assim uns vão sofrendo com as atitude de outros, querendo fazer disto a mesma, eu prefiro ser o mansinho que viva a vida da forma mais descansada antes que tenha outro coice e passe ao próximo nível...

De manso nada, não quer dizer que não tenha a minha garra, mas não o é para actuar da forma como muitos erradamente aos meus olhos (esses enganadores, safados!) levam a vida como tal. Relaxem…

Fica aqui para posteridade a música que é, mas façamos um favor a nós próprios, não levemos isto tão à letra!...

Mais do que um país
Que a uma família ou geração
Mais do que a um passado
Que a uma história ou tradiçao
Tu pertences a ti
Não é de ninguém ...
Mais do que a um patrão
Que a uma rotina ou profissão
Mais do que a um partido
Que a uma equipa ou religião
Tu pertences a ti
Não é de ninguém ...
Vive selvagem
E para ti serás alguém nesta viagem ...
Quando alguém nasce
Nasce selvagem
Não é de ninguém


Sejamos uns selvagens quando nos é permitido, mas também comedidos de forma a não prejudicar os outros, é isso que realmente necessitamos.

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