quinta-feira, 5 de agosto de 2010

Ser: O homem


O homem, um ser dos maiores feitos e do mais cruel que pode ter de si. Vivo de um enorme contra-senso, por isso mesmo por vezes estes conseguem demonstrar em muito a sua solidariedade, são capazes também de prejudicar e aniquilar o próximo. O poder que o homem tem e exerce é inigualável.

Sinceramente digo que gostava de poder acreditar no homem, e aqui reside a questão de todas a minhas dúvidas, quando é e foi o próprio que quem mais me prejudicou como poderei eu manter essa esperança, é assim o mal da nossa humanidade, prejudicar tudo o que nos rodeia, e muitos se satisfazem com isso, preenche-os e precisam de sentir o poder que exercem e não se sentirem inferiores.

Tenho na minha réstia de esperança que seja talvez ele que consiga o melhor para tudo isto, mas poucos sinais vai demonstrando e assim tudo o que poderia mudar este mundo retrocede no seu papel que demonstra, a mudança.

Terão de ser outros homens a por o fim a isto, pessoas com ideais, valores de bondade, que façam ver que para o melhor é sempre alcançável, quando que por vezes seja o próprio que trava toda e esta evolução.

Toda a maldade existe dentro de nós, temos de saber lavarmos as nossas almas e praticar o que para uma futura humanidade, mais justa nos desfaçamos do nosso campo mais negativo, assim talvez se possam reconsiderar algumas réstias de esperanças.

Para acreditar no homem é ele próprio que me terá de demonstrar que de isso eu seja capaz, que enquanto isso vou vivendo nessa desconfiança e tentando me salvaguardar que não seja um dos muitos prejudicados pelas suas mãos.

Todos nós somos os factores de mudança e o que ele é capaz e pode-se esperar e que reflicta nas suas más acções e reverta no que melhor pode aplicar em prol de uma humanidade.
O mal que ele provoca será pago por alguma altura e assim responsabilizado, mas temos de fazer também para que o seja e não deixar que tudo passa incólume.

Enquanto isso vou observando este ser precavido nas minhas reservas.

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