terça-feira, 17 de agosto de 2010

Estranho, não!?...


Estranha forma de vida, dizia a música, o fado. O nosso fado. Assim nos lamentamos dela. Uma vida tão estanha que procuramos decifrá-la, encontrar nessa estranheza que nos assola a vida que vivemos. Mas o que é estranho, será a vida, seremos nós, serão os outros? Tudo é estranho, tão estranho até muitas vezes assim estranhamos. Pensamos que tudo conhecemos, mas nada assim o é, que tudo nos assalta a vista. Mas realmente tudo conheceremos. Não! Nada. Então que vivamos nessa estranheza daquilo que a vida se chama. O não conhecimento fomenta a isso e nada ou tão pouco assim conhecemos, a vida os outros. Muito tentamos conhecer, aprofundar e mais assim tudo nos pareça tão estranho. Então que mundo é este que queremos não o achar mas que o é. Estranhezas nossas…

Um mundo que nos leva e permite a um conhecimento maior, a um auto-conhecimento, como assim por mais que vejamos respondidas as nossas respostas mais nos questionamos, que mundo este, o que somos, quem e por quem nos tomamos? Seres estranhos, assim pensamos, que coisas. A estranheza essa do que (não) conhecemos que nos toma, que faz-nos pensar o quanto somos.

Gostaria de muito desvendar, mas o mundo assim se me apresenta, indelevelmente estranho que tanto tenho empregar esta palavra estranha por si. Não que a seja de todo a nós que bem a conhecemos, mas, ao seu significado assim nos faça perguntar a tudo o que a ela se assemelha e emprega.

Nada para mim é desvendável tão claramente, tudo na sua complexidade, é de forma certa por si só um problema que nos faz realizar as suas formulações.

D’estranhar assim tentamos, num mundo, de homens e seres como estes que nos leva à nossa forma de percepcionar e compreender as coisas que se nos entranham em nós, tal como diria o provérbio.

Sem comentários:

Enviar um comentário