sábado, 14 de agosto de 2010

Andamos, tentando parar, para pensarmos


Levamos a nossa vida numa azáfama completa por muitas vezes, que não paramos, um pouco, para pensar. Pensar aonde vamos com estas correrias, ver tudo passar sem nos agarramos a cada momento, ou ainda assim vamos correndo para não o fazer para fugirmos dos nossos pensamentos. Mas, estamos constantemente a pensar. Isso não nos escapa, mas precisamos de um momento, para onde vamos? Estou a desfrutar de tudo isto? Estou a dar importância ao que a vida que nos corre que tentamos acompanhar o seu ritmo que não nos dá um intervalo para fazer uma conclusão de tudo o que nos segue e persegue?

Paremos. Respiremos e meditemos, é importante que o façamos e se a vida não nos permitir isso que andemos para a frente, andemos assim, a pensar. Isso é que é o importante se nos escapa ou assim o queremos fazer a eles. Mas não conseguimos viver sobre pensamentos irreflectidos, temos de ter a noção deles, ver a sua importância.

Temos de ver assim que, precisamos de pensar para tomar a nossas opções, decisões para que ela consiga percorrer o seu decurso, não nos perdermos por caminhos e atalhos, precisamos da orientação dos nossos pensamentos.

Esta capacidade que temos, pensar em tudo, na vida, deve ser valorizada e que dê-mos crédito ao que nossos pensamentos nos indicam, o que fazer perante tudo, assim como a vida não para nós não paramos para pensar. Mas deveríamos o fazer, contraditar isso e mais claramente ver tudo o que se nos indica para desenvencilharmos dos nossos erros de percurso.

Tudo o que percorremos, o que iremos fazer em seguinte é canalizado pelo nosso pensamento, assim que tudo isto é a força motriz para nos movermos, tudo move, seja o mundo ao nossos redor, sejamos nós perante o mundo e os pensamentos que se nos cruzam e partilhamos, assim é que também, estamos em permanente comunicação, seja no nosso silêncio (que enquanto vivos) eles nunca se apagam, não que nos dê uma branca.

Penso, logo existo

Descartes


Existo, logo penso.
Nietzsche

De uma forma ou de outra o importante aqui e o ponto-chave é o pensamento e foi de tudo isto que originou estas questões. Pensar como, quem, porquê e o que fazemos são importantes na perspectiva de que podemos levantar aquilo que nos comporá as respostas á nossas questões

Só que…

Existo onde não penso
Freud

Assim acontece que, pela nossa preguiça mental não o façamos e apenas existimos (passe-se a expressão) sem eles, o que mentirosamente acreditamos que não sejam do nosso interesse, mas o que não queremos será aceitar os nossos pensamentos.

Aceitemos, dêmos o valor da importância que eles tem na nossa vida e assim reconhecemos que o e a nossa forma de pensar, na sua unicidade, é a parte da natureza que nos compõe, então que não desflorestemos isto tudo e a cada pensamentos arrancado por nós plantemos sempre outro.

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