segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

Na companhia da solidão!...


Por vezes queremos estar estritamente sós e ela nos acompanha, ou melhor, a solidão é a nossa maior companhia (mesmo quando não a queiramos), ou se a desejamos temos companhia a dobrar, o querer estar só, e acompanhados por essa solidão. Temos de saber aproveitá-la! Não é cair nela. Esse será o nosso maior mal. Senão medo! O pior que, é não sabermos conviver com a própria solidão, estar connosco por vezes mete-nos medo, então de que medo temos de nós? Medo que nos façamos mal a nós próprios? Se o é então desconhecemos totalmente quem somos! Mas é verdade, por vezes o maior perigo somos nós e que nem sejam propriamente os outros.

Mas a mim, não amedronto quem eu sou, já fiz demasiado mal a mim, que vi que teria de haver uma altura a que parar.

Recuperar o meu bem que o mal já demasiado. Então que, digo, já não tenho medo mim, mas revele algum dos outros, o que faça sentir que, convivo (já) bem na minha solidão, mas revele os medos da solidão que sentimos no meio da multidão Quantas vezes não nos vemos rodeados de muitos e sozinhos sem ninguém, no mar de gente. Este será se calhar um maior receio que ninguém lhe tão pouco conseguirá escapar, mesmo que tente alguma aproximação com o outros, existem sempre algumas barreiras que ela nos trava, ou assim não muito nos ajuda.

A isto incluo aquilo que por vezes, a muitos uma fobia social que não lhe consegue escapar ao sofrimento de se relacionar com os outros, acredito que isso transporta-nos para essa solidão colectiva que não escapamos e só se lembra quem por ela passa.
Pessoas que sintam isso talvez se recolham (isolem) na sua solidão individual, talvez pense que serão capazes de acreditar mais nelas próprias pelo que conhecem de si do que ao mundo que as rodeia. Por mais que pensemos que sim, nós nunca conhecemos totalmente os outros, ao que o nosso medo será o mal que nos pode provocar, talvez se acreditem que esse desconhecimento pode revelar a maior arma que nos fere. De uma forma ou de outra connosco ou com os outra, de bem ou mal, não é fácil lidar-se com ela, a solidão pesa-nos se ao não sabermos conviver com ela. Como é giro aqui dizer eu: conviver! Conviver com o nada. Ela pode significar nada do que possamos desvendar o seu significado. Mas tanto pode ser tudo, do que consigamos retirar dela, o bem que nos pode provocar, bem se sabendo lidar.

A todos ao longo da vida nos ensinam a conviver com os outros, mas nunca ou tão pouco haja quem nos ensine a conviver com nossa solidão, talvez esteja aqui o nosso problema de saber enfrentá-la. Não somos ensinados a isso.

Mesmo que o fossemos, cada momento desses será único, mas conseguiríamos passar de uma forma mais facilitada se o conhecêssemos o que pode dela significar de bom e de mau. Ninguém quer falar ou tão pouco dela, ou muitos evitam quem se sente só, mais que só é quando os deixam sós que pediam uma companhia. A solidão interpretam como uma doença, mas ainda vi a humanidade preocupar-se com o que nos deixam e procurar a sua cura. Ou se a maior cura para os nosso males é solitariamente reflectirmos, nas nossas atitudes, talvez se encontre aqui a doença, a cura e a recuperação do que nos provoca essa dor do que, só assim, nos sentimos.

Acompanhados pela solidão, ou ser-se solitário é uma companhia que nunca nos lembramos. Há quem a procure ou evite. Cabe ao que desejamos dela…

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