domingo, 13 de fevereiro de 2011

E dúvidas! Existem!?


O pior de nós! Não conseguimos viver de tais coisas. Mata-nos, consome-nos. Apodera-se de nós como uma viral doença, que nos deixa loucos. Louco de nada saber, ou de, o que delas criamos. As (nossas) dúvidas... vivemos delas, ou assim, morremos com elas. Morrer na dúvida com tão bem expressamos, diz-nos que essa incapacidade de criarmos a resposta que nos esclareça.

A cada, mais, aos nossos dias isto é um mar de dúvidas; e um oceano de incertezas. Nada existe que nos esclareça bem explicitamente o que podemos retirar de todo este rol, que de, se nos apodera.

Poderão elas serem o desencadear da evolução humana, pois assim de todas as nossas criações foram estabelecidas da nossas dúvidas, daquilo que nos questionamos, é essencial à vida. Mas, o viver na completa dúvida pode ser desgastante, não saber, não ter segurança, ou que a insegurança que se nos revela, criada por ela.

É verdade que a vida, ou o tempo por assim dizer (quando às vezes até não, mas...) nos esclarece, esperamos mais do tempo que de nós. Somos nós, que temos a resposta, não própriamente isso que queremos dizer, só que a isso ainda não houve algum motivo para a desencadear. Estamos sempre à procura de alguém que nos toque no nosso botão, quando não o conseguimos fazer. É incapacitante, por vezes.

Se a vida fosse um certeza (em grande parte, é certo que é!) e dúvidas não houvessem, não sei dizer se, seria parte de uma evolução mais avançada, ou se, pelo contrário. Já por mim estou a criar esta dúvida... nunca paramos de as fazer nascer, até que digo que, somos como uns jardineiros, plantamos as dúvidas, esperamos que cresçam, brotem e assim possamos apreciar a mais fina flor; Donos dos nossos canteiros, assim as regamos. Talvez aonde as crie, seja o meu jardim. Vou acreditar que seja, na mais variedade de flores, ou melhor, por assim dizer, de dúvidas...

Talvez procure quem me ajude melhor a plantar, colher e compor isso que crio, talvez seja esta a minha natureza, mas espero que o tempo como por muito, me devaste toda esta criação. Ou melhor, me mate as respostas, porque assim, não saberei, tal como acredito que muitos, a viver...

Só sei que, duma coisa não tenho dúvidas, elas existem e sempre existirão!...

Isso é certo!

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