quinta-feira, 24 de junho de 2010

(Des) Honra


As palavras hoje de nada valem, perdeu-se o significado delas próprias e mais que isso a nossa honra, tão pouco seremos honrados naquilo que fazemos e creditamos, perde-se a honra e a essência na humanidade. Culpa disto também o é a desconfiança, o egoísmo, más práticas e tudo gera a perda em quem podemos depositar a confiança, essa.

Tempos houve que a palavra de honra se fazia valer, apenas duas palavras, selado de cumprimento, mais do que folhas de uma aglomerado de palavras selado por um contrato que nem nele podemos confiar, então que, aonde é que podemos aplicar a nossa confiança? Hoje em dia em nada, nem num simples contrato, mais que bem honrar, cria-se a desonra no papel.

Uma pessoa que se faz valer pela sua palavra e mais pela sua honra, em cumprir o que se propõe, revela a sua integridade, o seu carácter, a personalidade da confiança que podemos acrescentar e é isto que ainda vale ao mundo, pessoas desta imensidão que revelam que são pessoas de palavras da sua maior grandeza.

E que se pode fazer para inverter isto? Começando por cada um de nós e isso verificar-se-á na sua globalidade, sermos cumpridores no que prometemos e mais no que juramos assim por estas palavras.

A honra de um homem está nos seus actos e atitudes, e verificarmos isso, dá-nos a possibilidade de assim confiarmos a quem nos dá a sua palavra como do nosso modo darmos em troca a nossa, e aqui se gera a empatia de confiança.

Mas a honra não é só isto tudo, é o saber cuidar do que lhe rodeia e não alterar o seu ambiente nas transformações que lhe vai causando danos, assim que o homem desonra também a sua natureza, não sabe estimar, assim somos seres humanos que agimos como animais, mas como pode ser possível, se o somos, também o é que somos os únicos que possuímos discernimento para separar o que aplicamos incorrectamente.

Isto faz parte de uns pilares essências do homem e dos seus valores, ao que, deverá o mesmo ser incutido, como sensibilizado que para merecermos o respeito também o deveremos honrar o mesmo, ao que isso por si se revelará instantaneamente.

Que não percamos a nossa honra, e assim não perderemos aquilo que nos liga ao mundo.

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