quinta-feira, 29 de julho de 2010

A olho nú


Esses caçadores de almas, sempre atentos num olhar, critico, perspicaz, vagabundeiam tudo na esperanças capturar uma imagem, pode ser um pequena imagem que se torna grandiosa, que transmite emoções, mesmo que mortas serão sinais de vida, movimento, envolvência, frieza ou calor, muito poderemos assim desmistificar cada uma, cada detalhe, que nos transmite. E elas transmitem muito, tem uma mensagem por detrás que poderemos retirar as nossas interpretações, assim que o mundo sem fotografia não seria nada.

Muito disto ficará para a posterioridade, na lembrança e recordação de todos nós e isto será sempre relembrado. Aqueles que demonstram a sensibilidade de um bom olhar, de no momento certo, com o seu instinto assim apanhar um enquadramento do que pode estar por detrás da visão de uma lente.

Aos poucos a fotografia vai perdendo a sua magia, o carisma de pegar, tocar num pedaço de papel e sentir o que realmente é, torna-se tudo tão tecnológico e digitalizado que a essência dela própria aos poucos vai-se confinando ao passado. Ainda assim vão existindo uns pequenos entusiastas desta arte, os puristas como assim lhes chamamos, e dando arte a um click.

Muitas obras perduram até hoje, de uma visão tridimensional que nos acerca os sentidos que quase nos parece estarmos envolvidos na realidade, este é o poder da fotografia, daquilo que uma imagem nos possa transmitir, de um poder imenso que por vezes nos toque e desperte sentimentos e emoções.

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