terça-feira, 23 de novembro de 2010

Contra_tempo...


Quando por muitas vezes não andamos desconectados no tempo, fora do seu ritmo natural. Nunca o conseguimos segurar! Isto é se o conseguíssemos alguma vez. O tempo é como o vento, uma brisa que sopra em direcção de um sentido, mas somos capazes de ser levados por ela, quando que por vezes nos tentemos agarrar a algo, nada nos segura. Não sabemos se queremos ser levados pelo vento ou se o nosso lugar será esse em que estamos antes de sentir esse sopro. Deixar-nos levar ou ficar.

Pressinto que nada consigo agarrar, tudo se vai e melhor, se passa. E esse aqui é o tempo; sempre a fugir, não que nunca o controlemos, se isto é, se somos assim capazes. Ou não somos capazes de controlar o tempo que nos comanda, é um sem-tempo que o possamos ter. Uma alucinação, uma vida que o é, de movimentos temporais que nos ultrapassam, sempre a um ritmo desenfreado que nos sintamos assim desconectados do tempo que passa. Tento por um travão nele e num pára-arranca ir avançando aos poucos. Mas perdemos por muitas vezes o controle do nosso carro. E por muitos vezes andamos contra os limites de velocidade, ora acima; ora abaixo. Ou o tempo que nos engana ao ritmo que andamos.

Às vezes, já era tempo para parar (tudo isso). E o conseguirmos aproveitar. A cada instante, da nossa vida o tempo que nos é dado. Mas acerca-nos que nada é desfrutado da melhor forma, como realmente o deveria ser, estamos assim de fora do tempo que deveríamos acompanhar.

O homem acha-se que tomou controlo do tempo. Mas, não! Não que para isso tivesse inventado o calendário, o relógio. Pode assim ajudá-lo a sentir-se controlado ao que anda. Ele anda ( o tempo) que nunca pare. Sempre num sentido cada segundo, hora, dia, gira sempre ao avanço do próximo. Podemos achar que para controlar ( e pará-lo) é deixar de dar corda ao nosso relógio, mas isso, é o que julgamos e bem sabemos, é o nosso descontrole. Ou pára o tempo ou nós. De alguma forma assim o nosso sentimento de que nos acerca de estarmos perdidos no tempo, não que no só sentido de acharmos retrógrados, assim estamos é parados por meio de várias alucinações, e isto é o tempo que se cria e se vai… ou vamos tentando fazer para que passe o seu efeito e podermos com a nossa calmaria poder tomar o seu rumo.

Sentir a seu tempo, cada segundo da nossa vida é aproveitar o que ela nos traga… e assim nos dá o aproveitamento que daí advém e podemos retirar; o tempo de vida! Não que, um dia se passe esse tempo da nossa validade e aí é podemos dizer que o tempo não nos conta para nada! Então que agora aprendamos a caminhar no nosso tempo (de vida).

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