Quando passava pela madrugada
Estavas tu morta
Na tua cama descansada
Quem seria, esse maluco que me escrevia?
Que até me assustava
Que nunca houve dia
Que não visse as cartas que deixava
Um dia por azar
Quando no momento do crime
Vem o teu Pai a passar
Pensei: Fodi-me
Meio atrapalhado lá lhe pedi
Para ver se te entregava
A carta que não meti
Pelo azar que me calhava
Nuno Lopes
Sem comentários:
Enviar um comentário