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Estados Limítrofes?
Poderia ser Uma Laranja por inteiro Mas acabei de ver Que o corte foi certeiro A faca que me abre E me solta em dois gumes E descubro os maus costumes Que os extremos me cobre Não sei o que seja Respondes-me ó sabedoria Que o meu mal quando fraqueja Nem sei que faça quando é dia O vazio que preenche O intimo de um homem Sinto que logo me feche Apodera-se, os sentimentos que me sobem Saber que se necessita De alguém que nos dedica A uma criança que nos habita Que connosco sempre fica Não sei se triste Deva ficar Isto que em mim existe E por sempre tenha de levar De mal em mim Não há remédio E não existe fim Para terminar o que leva o tédio Sou capaz de muito além Como que quando, me magoam Não quero ninguém E nunca mais, pelo meu mal perdoam Serei radical? Se sou? Talvez seja Se esse é o meu mal Como mudar mesmo que o veja? Tanto perco Tanto iludo Tanto cerco O pouco que é tudo O que podes formar? Na minha personalidade podes pegar Ou então não. Se a tivesse Ou se alguma vez a perdesse E podemos perder O que nunca construimos? Se alguma vez pudéssemos ter O que nunca possuímos Nunca quis saber disto Nunca me interessou Mas agora reparo no que sou Quando me atormenta este misto Talvez sejam monstruosidades A quem não tem capacidades De se encaixar no tal Padrão de "Normal" Temos começar tudo novamente? O que sempre (talvez) neguei Possa ser uma urgência premente E compreender aquilo que de mim não sei Estados... (de Alma) Não sei se existe Mas fico triste Quando nada me acalma Vivo na linha Se devo Quem por ela caminha Quando desequilibro não percebo É chato, assim devem dizer Ou chato, é a tua pessoa... Que posso fazer Que este mal não me doa? Talvez nascer novamente E estruturar o que me faltou Até chegar ao presente E saber dizer quem sou Há vidas que nos calham em azar Eu tive sorte nisso No que a mim havida de calhar Aquilo que em nada preciso Nem sei o que faço Sincero sou, julgarei pelo menos Que neste pedaço Em mim incómodos não serão pequenos Podem-me acusar De um bombista Que sou capaz de acabar Com qualquer relação que exista Doí no mais intimo de mim Julgo pelo menos que isso não falta Por ser assim Os devaneios que me assalta Sofro eu? Ou, sofrem os outros Aonde a culpa estará? Que mata aos poucos Quem comigo está Quer(em) me fazer algum acrescento? E possa ver realmente Que, não seja eu mim quem mente Ou pelo menos que tento Acho que fico tonto De nada saber E lá sai da boca: Mas pronto... E sem mais que saiba dizer Ser duro é o que me apetecia Para comigo próprio ( ou não, nem sei) Não haveria outra coisa que merecia Não fosse isto que desejei Mas vou insistir na minha dureza Mas, que Porra é esta? É só essa certeza Que me sara esta fresta Fresta? Ferida? Corte?... Quem o provocou? Talvez fosse (a) sorte Que me calhou E lá andamos nisto A fazer da sorte um caso Ou se insisto Que parte de mim esse erro crasso Mas afinal? Não sou eu que me construi? Que devo culpar a sorte ou o azar? Faltaria talvez aceitar E tudo mais fácil seria a partir daí Não. Temos de arranjar sempre culpados Para não nos sentirmos pesados Ou morrer da má consciência Essa culpa que nos tome um dia Há quem se deva querer Rir disto. Fazer a sua comédia Para não se ver O que me vai dentro, que ninguém pedia Só coisa de quem nada tem para fazer Ocupa-te ó Rapaz! E vai-te entreter... E eu pergunto: Como serei capaz? Curas nem sei se existe Se irei melhorar Mesmo que fique triste Disto, nunca me desapegar Mas alguma vez esquecemos? Tudo o que temos? Não será a formula melhor de aceitarmos? E assim prosseguirmos? Julgo talvez isto esteja conturbado Pela minha largueza de texto Como tenha ficado E talvez seja este o pretexto Digo as verdades Deprime(mentes) Que não vejo outra forma De dizer o que me toma Sim talvez tenha caído na realidade Se inconscientemente fugisse? Talvez... Talvez assim só me reste a capacidade Aceitar isto de vez Sempre tentei ser aberto Nunca negar a minha aceitação Mas é certo Que fácil, não será, não! Vou pegar no tempo Recompor o que já lhe devia De ter feito um dia É que já merecia A vida é uma linha (Em verdade dirão) Por onde se caminha E deve ser essa a direcção Mas de dois lados ficam os extremos Que essa linha que seguimos separa E quando neles caímos Pouco há o que nos agarra Eu ando assim Fora do risco Então compreendem o que vai em mim Mesmo quando lhe em pegar o rumo lhe persisto Devo viver na Terra e no Espaço Tenho as nuvens que separam Ou que vem, quando, não sei o que faço E na minha cabeça por lá param É semelhante a um equilibrista Já lhe leio o pensamento Em procuramos que o equilíbrio exista Mas eu também lhe digo que tento! Nuno Lopes
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