sábado, 26 de maio de 2012

Esterco




Há coisas que me sobem
E pelo nariz me chegam
Mesmo que mo tapem
Nem dessa forma o consigam

Paira no ar
Um cheiro nauseabundo
E não dá para acabar
A porcaria neste mundo

Mas terei tomado banho?
Ou já cheguei à podridão
Mas que é estranho
Já deva ter lugar num caixão

Vou supor
Que não seja de mim
Mas façam-me o favor
Se incomodar digam-me, sim?..

Nuno Lopes

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