domingo, 7 de julho de 2013

Desordens rimadas

Escolheu a dor de sentir
Soubesse alguém colher
Tampouco queria permitir
Angustia de um dia a ter
D'Alma rezasse para fugir
Os sentimentos não querer
Salvasse a Esperança vir

Do que de mim tu levas
Essência que assim nasceu
Perco nas minhas trevas
Reste-as o que mim morreu
Esperas pela sorte da vida
Sonhos que o futuro desperte
Se darás por ti consentida
Indelével angústia que mordem
Vozes que te enchem adentro
O sentir de toda a desordem
Será sempre isto que enfrento

Nuno Lopes

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