sábado, 6 de julho de 2013

Palavras que morrem na boca

Sabes tu o Silêncio Mulher
Com o que tanto me falas
Nem de palavras posso ter
Bela boca, que bem tu calas

Deixas-me olhando à figura
Da presença que cá marcas
Na ausência da palavra dura
Que com ela, só me afagas

Não é de um Homem que seja
Tão fácil de te compreender
Mesmo que, calada eu te veja

Pudesse, oh Eu, um dia ter
Da boca que tanto se almeja
Com outra, beijos te colher

Nuno Lopes

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