sábado, 6 de julho de 2013

O que lhe queiras chamar

Conhecerás tu do que viveste
O Amor que vida te ensinou
Se por ele o que tanto fizeste
Se o que dele ainda te restou

Reponde-me tu ò minha Alma
O que deste tanto a ti te fala
E pela tua boca que não cala
Quando por manifesto desalma

Aquilo do desejo de compreender
O que tão bem sabes o que sentes
Pelo que ousaste um dia dele o ter
Penetra no ser das incautas gentes

Mas que nunca o sabemos por igual
De o que faz seja por bem ou mal
Mas pelo significado que se procure
Um amor que pela vida que dure

E vivemos dançando na questão
Tendo compreender o inatingível
O que nunca por mais saberão

Mesmo que d'Ele se diga o possível
O sentido a que fala esta sensação
Nunca terás uma resposta plausível

Nuno Lopes

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