sexta-feira, 12 de março de 2010

O mobbing, assédio moral no trabalho!





Ao que irei abordar relativo ás condições de trabalho, direitos e deveres por parte de quem emprega e no qual deve estabelecer condições e boas práticas aos seus trabalhadores.

É recente esta denominação e ainda pouco estudada e aprofundada e que tem tomado proporções ainda (pouco) visíveis no que respeita aos direitos do trabalhador

O Mobbing: denominado o fenómeno sem rosto, são práticas efectuadas por chefes, superiores hierárquicos (ou podendo mesmo situar-se entre trabalhadores) em condições hostis frequentes, desvalorizando a própria pessoa, retirando-lhe créditos e as condições necessárias para exercer as suas funções, resvalando numa condição de agressão; insistindo no assédio permanente a que o próprio trabalhador se despeça por sua própria conta ou desvalorizando a suas capacidades, reflectindo-se no bem estar psicológico ou psicossocial, exigido a quem merece a dignidade e respeito perante a vida e o trabalho.

O Mobber é a pessoa que pratica estes actos insinuando e pressionando a própria vitima e deixando de existir condições e espaço de manobra para esta pessoa laborar e marginalizando-a.

Sendo (em parte) estas práticas contrárias ao que o código de trabalho defende deverão ser denuciadas e punidas. Pelo ao que pude apreciar o próprio código de trabalho ainda não demonstra uma exigência devida a estes casos, pois assim considero que existe alguma deficiência na elaboração do mesmo e não tendo muito em conta esta particularidade.

O assédio moral no trabalho deveria estar previsto em resalva no código de trabalho de modo a criar a estabilidade necessária e exigida a quem de ela é vitima.

É pena e lamentável que situações destas ocorram pondo em causa a identidade psicológia e fisica da própria pessoa, podendo derivar e ser um denominador de várias doenças como em casos mais alarmantes ser o causador do cometimento de suicidios.

"Revolta" e transtorna-me ter conhecimento destas práticas, e não compreendendo (ou melhor, bem o tento!) o revelar destas atitudes e a satisfação causada por pessoas que praticam isto.

É necessário uma maior sensibilização, como assim uma forte punição aos infractores destes actos e responsabilizados pelos danos que causam ás vitimas, já se torna tempo de combater isto de que forma a que se tornem proporções mais drásticas e nos vejamos perante um problema com poucas formas de solução.

Isto vai além de problemas pessoais a que se o torna também numa problemática social ao qual somos responsáveis e assim o deveriamos denunciar estas atitudes e não compactuar com as mesmas, não sermos meros espectadores e nunca o saberemos quando nos pode tocar a nós, ainda mais que aos problemas económicos a que as vitimas estão sujeitas para tentar solucionar tudo o que se deparam, também nós teremos de pagar com essa factura, e não conseguimos ver isto.

Sendo um conceito de intimidação a que cada vez vai ficando mais presente é altura de acabar com isto, cortar as ervas daninhas que crescem nos nossos jardim.

Assim espero a que não torne isto proporções a quem o observa e se preocupa com estes e muitos outros fenómenos.


Programa Linha da Frente - Escravos do poder

http://ww1.rtp.pt/blogs/programas/linhadafrente/?k=ESCRAVOS-DO-PODER.rtp&post=5567

4 comentários:

  1. Infelizmente vemos casos destes todos os dias...
    Porquê?

    talvez porque haja pessoas que, para serem maiores, em vez de trabalhar para crescer, prefiram cortar as pernas aos outros...

    A estas pessoas chamam-se «mal formadas»...

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  2. Eu sou vitima da intolerância dos outros, não na maior forma do termo, mas, no sentido contrário, por pressões de familiares empregados que revelam estas atitude que são para mim injustificativas e compreendo bem o que uma pessoa passa nestes casos e é lamentável isto, não conseguindo uma pessoa manter uma vida saudável e sem a precupações pelo que sofre por estas mesmas atitudes, e pouco, por muitas vezes tem capacidades para intervir, e em muitas vezes em situações muit complexas...

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  3. As relações familiares são, muitas vezes, muito complicacdas.
    Se a isso se juntar o ambiente laboral...bem...a situação deve tornar-se quase explosiva...

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  4. Completamente, é muito dificil gerir as relações familiares e tentar separar as àguas.

    A confiança, por muito depositada faz com que e origina a que tudo isto aconteça e assim a base de respeito se afunde por completo.

    Seria claro que por ser uma base familiar a que isto deveria ser a regra e isso não se concretiza o que muitas vezes origina a desentendimentos e remorsos muitas vezes dificilimos na sua forma de se tratar.

    Mas a nossa vida é aquilo que temos e assim nos teremos de sujeitar ao que muito nos obriga. ;)

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