terça-feira, 6 de abril de 2010

Feridas profundas


Todos nós somos alvejados na vida por balas que nos penetram na pele, mais assim no nosso interior e assim ficamos com feridas difíceis de sarar. São coisas na vida ao qual muitas vezes não nos conseguimos desviar ou proteger, assim que ocorra algo que nos magoe, ficamos a verter a nossa dor por vezes sem parar e não conseguimos estancar essas hemorragias.

O que é as nossas feridas? É aquilo que nos provoca essa dor e algo que nos, ou alguém magoa, algo que pela nossa forma, tentamos salvaguardar esse sensível interior que sempre está a descoberto de algo a se penetra no profundo do nosso intimo, que nos provoca a dor intensa, que nos cria um sofrimento tremendo.

Mas não vivemos para sofrer é certo, mas isto que nos pesa, faz-nos ver e crescer na forma a que na vida vão existindo coisas a que nos dá ensinamentos de vida e o sofrimento causado é o que nos faz ver a importância de tudo e a forma de isto ultrapassar, assim que, quando nestes momentos, as nossas dificuldades traduzem-se assim naquilo que a vida nos pode fazer avançar, não pararmos no nosso caminho e indo a seu tempo cuidando de nós. É certo que se diz que o tempo cuida de tudo! Mas, nunca se esquece, e fica entre nós um estigma que nos pressiona por aquilo que nos provocou esses ferimentos.

Estas feridas para mim escondidas, ou que fazemos por, não é que as que mais se pode sarar, é que se tem no seu conhecimento a forma de cuidar de nós. Por vezes não conseguimos fazê-lo, só por nós próprios e assim as abrimos ainda mais.

Não podemos guardar dentro de nós esse sofrimento que nos causa a mágoa, a raiva, o rancor, são sentimentos negativos que nos abrem ainda mais feridas, teremos de ter o nosso cuidado para assim não nos expormos muito a estas e assim chamaremos a nossa prevenção, ao que mais prestarmo-nos ao nosso cuidado de que a importância de nós e do que se possa fazer, para que nos salvaguarde, é a importância que os ferimentos que a vida nos provoca, não sejam um alastrar e um corrimento de sangue, a que não podemos ou conseguimos conter e tudo saia para fora do nosso corpo.

É importante que expurguemos a nossa dor e não retenhamos de forma a provocar algo que não consigamos suportar, mas por vezes teremos de tirar fora o envenenamento que nos paralisa o nosso corpo, esse veneno é o que não nos faz sarar a nossas pequenas feridas. A profundidade delas é o que está e estamos sujeitos, a tão pouco tentar conseguir curar os nossos males.

Ao fim disto tudo ficam as nossa cicatrizes, fica aquilo e a marca do que passamos para passar essa fase de curativo nosso , passamos pelo o nosso sofrer, mas que ao fim tudo sara, mas fica sempre o que nos marca para ultrapassar todo este processo.

A vida é, as feridas que ultrapassamos e carregamos, mas tudo o que fazemos para conseguir vencer e encontrar a nossa cura.

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