terça-feira, 20 de abril de 2010

Ser-se feliz é um direito!


Ao meu entender haveria de haver uma ressalva na Declaração Universal dos Direitos do Homem aonde fosse imposto um direito à felicidade, como tal na nossa Constituição aonde deveria prevalecer isto, é assim que para mim é um direito, o maior direito que se é exigível da vida, e todos nós merecemos e procuramos isso, mas muitos que os há que não reconhecem isso. Muitas pessoas sentem-se gratificadas pela infelicidade dos outros, retiram prazer de cometer actos a que prejudicam a quem nos é próximo, satisfaz essas acções e assim pensam que esse é o direito deles. Mas não! Isso vai de contra a condição humana, e ser-se feliz é um direito (mesmo não institucionalizado, é!), mais que de direitos, são formas de que na vida, e tudo que englobe isto é fundamental.

Todos nós procuramos a felicidade e sê-los, desde que não seja com propósitos de fazer directamente o contrário aos outros, pode até ser de algum modo desculpável, mas, é incompreensível e recriminatório quando temos intenções deliberadas para denegrir a pessoas e seu direito a serem felizes.

Pode isto não estar impresso por palavras, mas não deixa de ser um direito, todos lutamos por eles, aos nossos desejos e intentos, assim que também é que o devemos fazer pelos outros, se a nossa felicidade é presente, muito dos que nos circundam assim o serão e é este o maior e grandioso valor que deveremos preservar.

Mas é pena o que se verifica pelo contrário, pessoas sem nenhuma riqueza de espírito, façam e tomem atitudes de ver os outros infelizes, são assim anseios que não se coadunam com o que se deve de ser a normalidade e a exigência de o ser. Mas o que me intriga é o que satisfaz assim tanto quem disto faz! Confesso que o que os outros retiram disto provoca-me urticárias, não consigo conceber que haja quem disto retire prazer.

Se todos exigimos ser felizes, superiormente, mais o deveria ser, reconhecer e fazer para a felicidade do outros, mais que direitos, deveria ser um desejo, e é isto sinal de respeito e e consideração por quem connosco está presente neste mundo.

Mas isto não toca só nas relações humanas, poderá se verificar em muitos aspectos, é isto o sinal de uma desconsideração tremenda. Revelamos assim o nosso lado mais animalesco que não deveria ser a nossa característica, somos humanos, e deveríamos pensar pelo nosso bem do que podemos proporcionar.

Ser-se feliz é um direito, o contrário para mim é condenável, assim que todos nós deveríamos ser responsabilizados por isso, não é aceitável ver o sofrimento dos outros, afirmo que por muito natural para alguns, assim é que é contra-natura, ou seja fazendo parte da essência do ser humano, isto não me é concebível na minha forma de ser e pensar como deveríamos ser e actuar.

Direitos estes que parecem estar a ser desconsiderados, tudo se legisla, mas uma coisa da maior e real importância, tampouco merece algum crédito. E será que assim o fosse existiria atitudes uniformes? Muitos passariam do risco, pois não sabem reger-se por isto e não sabem impor e valer-se pelos direitos, assim que isto não deixaria de acontecer, pois é do lado mais perverso da pessoa impor a infelicidade, pessoas que não conseguem ter a noção do que é conviver colectivamente e em sociedade, assim mereceriam uma formação e um acompanhamento mais atencioso, na forma de mudar as suas atitudes e desejar o bem dos outros.

Se por muitos direito na Declaração Universal se faz referência ao que nos devem de serem por eles, tudo aquilo traduz na sua essência global que é isso que se pretende, sermos felizes e ter condições para isso.

Declararia assim direito a um dia dedicado à felicidade, sem ser pejada de sentimentos falsos e inócuos, mas que pudéssemos dar a importância e lembrarmos que estamos aqui para sermos felizes. Se o sentido da vida é isso e para muitos, então qual o mesmo sentido de nos sentirmos infelizes, fará o algum sentido assim.

Não! Não faz, nós não vivemos para isso, lutamos pelo contrário e sentirmos a infelicidade é sentirmo-nos acorrentados à vida, precisamos de quebrar os nossos grilhões e abrirmos ao que ela do melhor nos proporciona e aos que se nos dedicam em o sermos, é isso a nossa maior felicidade, sermos felizes por nós mesmos e expandirmos a todos, veremos todas as mudanças assim criada neste nosso mundo, somos nós que construímos isso.

Deveremos nós condenar e ser críticos do que os outros provocam ou por vezes nos escapa, não é isso nos revela a todos nós a nossa maior característica que ser humano deveria impor, a sermos e fazermos os outros felizes é o nosso maior bem.

Assim desejo muito que o sejamos e mais ainda façamos por isso.

Muitas felicidades! :)

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